De acordo com o director, Paulo Praça, acaba por ser um serviço de proximidade e que ao mesmo tempo contribui para o aumento da recolha selectiva. "Há zonas dos territórios, nomeadamente os centros urbanos, onde é difícil encontrar um local adequado para a colocação de ecopontos, porque não têm um enquadramento urbanístico devido, porque retiram lugares de estacionamento e visibilidade às lojas. Assim, temos que ter estas soluções de proximidade, em que a recolha vai porta-a-porta dos vários estabelecimentos".
Até agora já aderiram à recolha porta-a-porta cerca de 500 estabelecimentos comerciais. "Temos intenção de que adiram mais", assinalou Paulo Praça, que disse ainda que, para já, só não há mais aderentes porque se está a aguardar a entrega de mais equipamentos, contentores e viaturas, para "aumentar" o serviço, o que "até agora não foi possível". Ainda assim, "a adesão foi grande e há uma grande satisfação por parte dos comerciantes".
Desde que a recolha selectiva porta-a-porta foi implementada, há cerca de um ano, a Resíduos do Nordeste já transportou 120 toneladas de materiais. O presidente da empresa, Hernâni Dias, admite que o projecto contribuiu para o aumento da reciclagem. "É muito mais fácil para um empresário, que produz essencialmente plástico e cartão. Conseguirmos ter essa possibilidade de irmos ao sítio em que isto é produzido e recolher directamente, evitando que haja constrangimentos para as pessoas, é sempre mais interessante, mais cómodo e mais económico para os empresários".
A Resíduos do Nordeste já investiu 7 milhões de euros na rede de alargamento de ecopontos e de recolha selectiva e ainda na construção de um novo centro de triagem, no Parque Ambiental. O balanço foi feito ontem no Brigantia Ecopark, Parque Tecnológico de Bragança.
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