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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 11 de abril de 2022

Torre de Moncorvo regressou à época medieval no fim-de-semana

 Encenações, espectáculos, feirantes e visitantes deram vida à vila, no regresso da Feira Medieval que não acontecia há dois anos devido à pandemia.


As pessoas da vila andavam vestidas a rigor. Os feirantes vendiam a sua arte e os trabalhos daquele tempo estavam todos representados. O som de quem trabalhava o ferro distinguia-se dos restantes. Um ofício que já não é ganha-pão dos moncorvenses, mas que ainda é um hobby para Francisco Esteves, de Valpaços, que marcou presença para mostrar como se fazia.

“Particularmente nesta terra de ferreiros e das minas de ferro, toda a gente trabalhava o ferro, então estamos a retratar a idade média quando realmente os ferreiros estavam no seu auge. Mostrar estes ofícios, que estão perdidos na história, ao público e sentir o feedback do público”, disse.

António Faneca e Camila Vieira vestiram a pele do rei Dom Dinis e a rainha Santa Isabel. Uma encenação, que precisou de trabalho de pesquisa, mas foi um orgulho fazer.

A Feira Medieval trouxe até Torre de Moncorvo centenas de pessoas. Para alguns foi a primeira vez, já outros decidiram voltar porque gostaram das edições anteriores.

“Estamos a visitar e vimos vestidos a rigor, porque temos família cá e então sabemos que faz sentido andar assim”, referiu uma visitante.

O evento não acontecia há dois anos devido à pandemia, mas retomou agora em força. Expositores da região e de outras partes do país aproveitaram para divulgar os seus produtos.

“Aqui temos navalhas, facas de remate, portanto cutelaria. Com a pandemia estas feiras não puderam acontecer, sentimos bastante diferença”, referiu o comerciante Carlos Fernandes.

Para o presidente da câmara, Nuno Gonçalves, o regresso da feira é sinónimo de alegria.

“É o regresso da alegria porque as pessoas têm a oportunidade de conviver, mas é também o regresso da alegria, porque estamos a colocar os nossos produtos endógenos no topo do mapa, estamos a colocá-los para serem conhecidos pelos milhares de turistas que nos visitam e estamos também a dar um incremento socioeconómico quer às associações quer às freguesias”, frisou.

Ao longo de três dias a animação não faltou, com peças de teatro, música, encenações e desfiles. O evento custou ao município 150 mil euros.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Ângela Pais

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