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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 5 de agosto de 2022

CIM Douro exige medidas urgentes para apoiar populações e municípios

 A Comunidade Intermunicipal (CIM) do Douro exigiu ao Governo medidas de apoio “urgentes” para atenuar os prejuízos sentidos pelas populações, empresas e os municípios de Murça, Alijó e Carrazeda de Ansiães, recentemente atingidos por grandes incêndios florestais.


“A CIM Douro pretende que o Governo disponibilize à região apoios extraordinários por forma a atenuar os graves prejuízos económicos que as populações estão a enfrentar e que cujos efeitos se prolongarão pelos próximos meses”, salientou hoje em comunicado enviado à comunicação social.

A pretensão da comunidade intermunicipal, que representa 19 municípios durienses, foi dada a conhecer ao Governo através de uma “carta formal” enviada aos ministérios do Ambiente e da Ação Climática, da Agricultura e da Alimentação, da Administração Interna e da Coesão Territorial.

A CIM solicita que sejam concedidos, com a “máxima urgência”, apoios para os municípios afetados pelos incêndios florestais de grandes dimensões ocorridos no mês de julho, nomeadamente Murça e Alijó, no distrito de Vila Real, e Carrazeda de Ansiães, no distrito de Bragança.

“O fogo rural do passado dia 17 de julho, em Murça, foi um dos mais violentos de que há memória no território da CIM Douro, originou a perda de vidas humanas e um volume elevado de danos e prejuízos, quer na floresta, quer nas explorações agrícolas, pecuárias e infraestruturas públicas”, segundo é referido no comunicado.

Entre 17 e 21 de julho um incêndio que começou em Cortinhas, Murça, evoluiu também para Vila Pouca de Aguiar e Valpaços.

O relatório da estimativa dos prejuízos, a que a agência Lusa teve acesso, revela que, em Murça, o incêndio afetou mais de 30% da área territorial total do concelho.

Durante este incêndio, um casal com 69 e 72 anos da aldeia de Penabeice morreu, depois do carro onde seguiam ter caído numa ravina. Foram encontrados já mortos e as causas do acidente estão a ser investigadas pela GNR.

Para a CIM Douro, a “dimensão deste incêndio, o impacto negativo na economia e o impacto social que traz à população de Murça e à região, obrigam a que sejam desencadeadas medidas de urgência em vários domínios de apoio às populações, empresas e municípios”.

A comunidade intermunicipal pede que seja feita uma “rápida estabilização de emergência na área ardida, corte e venda de material lenhoso, proteção de linhas e pontos de água, garantir a segurança na circulação na rede viária e caminhos florestais e agrícolas afetados, dado o risco de queda de arvoredo”.

Reclama ainda medidas de “resposta de emergência destinadas a compensar financeiramente as perdas, e, outras capazes de relançar a atividade económica (floresta, agricultura, pecuária e outras) e nas infraestruturas (viárias, municipais e de proteção civil), visando assegurar as condições básicas para reposição da normalidade da vida das populações”.

Depois, reivindica a implementação de medidas de “prevenção que minimizem o risco de incêndios, com intervenção ao nível da floresta, agricultura, pecuária e da proteção civil”.

E, por fim, pede a introdução de “medidas capazes de dinamizar a economia da região, através de um projeto-piloto inovador de ordenamento e gestão da paisagem e valorização dos recursos endógenos”.

Para a CIM Douro este incêndio rural “configura uma situação excecional, que exige a aplicação de medidas igualmente extraordinárias, tal como sucedeu no passado”, referindo-se aos incêndios de 2017.

“As medidas e avisos existentes, concretamente para a floresta, agricultura, pecuária e infraestruturas públicas, ou não existem ou são claramente insuficientes para dar resposta à calamidade. Neste sentido, é de todo urgente a abertura de novos avisos e linhas de apoio direto às populações, empresas e municípios afetados”, defendeu.

Esta posição foi tomada por unanimidade dos dezanove autarcas que constituem a Comunidade Intermunicipal do Douro.

Fazem parte da CIM os municípios de Alijó, Armamar, Carrazeda de Ansiães, Freixo de Espada à Cinta, Lamego, Mesão Frio, Moimenta da Beira, Murça, Penedono, Peso da Régua, Sabrosa, Santa Marta de Penaguião, São João da Pesqueira, Sernancelhe, Tabuaço, Tarouca, Torre de Moncorvo, Vila Nova de Foz Côa e Vila Real.

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