Um protocolo entre a câmara e a Agência Portuguesa do Ambiente, que vai financiar com 150 mil euros a compra do camião. Uma forma de assegurar o fornecimento de água, explica o vice-presidente da APA, Pimenta Machado. "Vamos financiar este sistema para alimentar as aldeias, por causa da seca daquilo a que chamamos sistemas autónomos, que ficaram sem água. Isto é, no fundo, aumentar a capacidade de fornecer água às aldeia, por causa desta seca e do que pode acontecer nos anos seguintes. Com este equipamento o abastecimento vai ser mais resiliente".
O nordeste transmontano foi das zonas do país mais afectadas pela falta de água. Em Vinhais, o município teve que abastecer 27 aldeias. Neste momento, a situação já está mais controlada. A chuva dos últimos dias veio ajudar, mas pouco resolveu no que toca às albufeiras, diz o presidente da câmara, Luís Fernandes. "A situação já melhorou em várias aldeias porque recuperámos já várias nascentes. Nos meses de Julho e de Agosto recuperámos mais 10 nascentes, em vários locais, para também juntar à água normal que também já abastecia esses depósitos. Esta chuva dos últimos dias veio minimizar mas muito pouco porque, praticamente, foi insignificante".
Ainda assim o autarca reconhece a importância do camião-cisterna para o abastecimento das populações e até no combate a incêndios. "Servirá para as aldeias e até para a vila, no caso de ser necessário. Tendo em atenção as dificuldades que tivemos e que poderemos ter no futuro, a aquisição destes meios ajudam a prevenir e minimizar algumas situações, sendo que o camião-cisterna pode também ser utilizado pelos bombeiros".
Devido à seca, A Agência Portuguesa do Ambiente também já apoiou o município de Vimioso com a compra de um camião-cisterna e requalificação do açude do rio Angueira, e ainda outros 7 municípios transmontanos com 1,3 milhões de euros, para garantirem o abastecimento de água às populações.
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