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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
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terça-feira, 27 de setembro de 2022

CÂMARA DE MIRANDELA REITERA QUE PROCESSO DO PARQUE EÓLICO "CUMPRIU TODAS AS FORMALIDADES LEGAIS"

VICE-PRESIDENTE NÃO COMENTA INTENÇÃO DE DOIS MEMBROS DA COMISSÃO PERMANENTE DA AM DE AVANÇAR COM PROVIDÊNCIA CAUTELAR PARA SUSPENDER INSTALAÇÃO DOS AEROGERADORES NA SERRA DE PASSOS/SANTA COMBA.


ORLANDO PIRES GARANTE QUE EXECUTIVO VAI ESTAR ATENTO PARA PERCEBER SE VAI SER CUMPRIDA A DECLARAÇÃO DE IMPACTE AMBIENTAL.

Confrontado com a intenção, conhecida há mais de uma semana, de dois membros da comissão permanente da Assembleia Municipal de Mirandela, Jorge Humberto da CDU e José António Ferreira, eleito pelo PS e atual secretário da mesa daquele órgão autárquico, de avançar com uma providência cautelar para suspender os trabalhos de instalação do parque eólico de Mirandela, na serra de Passos/Santa Comba para permitir que sejam feitos estudos arqueológicos que levem à criação de um Plano de Ordenamento de Território que responda adequadamente à riqueza única do seu património, ponderando-se até a criação de um parque arqueológico, o vice-presidente da autarquia mirandelense não quis comentar essa hipótese.

Orlando Pires opta por lembrar que todo este processo “já começou em 2008 com o pedido de licenciamento por parte da empresa promotora ao Ministério da Economia que posteriormente veio a ser concedida e que até agora a empresa promotora do projeto cumpriu todas as formalidades exigidas”, pelo que o Município “nada tem a opor à construção do parque eólico”.

O vice-presidente da autarquia acrescenta que “a divisão de obras municipais e urbanismo avaliaram o processo e solicitaram às entidades externas necessárias e todo o processo foi bem instruído com parecer igualmente positivo da CCDRN”, lembrando que, em 2016, o executivo da altura, “reiterou a importância do parque eólico, de tal forma que, em reunião de câmara, foi decidido aprovar que se tratava de um projeto de interesse municipal”.

Perante isto, o vice-presidente da Câmara de Mirandela diz que aquilo que pode garantir é que o executivo vai estar atento ao processo de construção. “Aqui chegados, o Município está a acompanhar o assunto de forma a que seja escrupulosamente cumprida a DIA e aquilo que está no processo, ou seja, se no âmbito da construção do parque houver alguma circunstância que colida com aquilo que está no processo de licenciamento, obviamente que a câmara municipal intervirá”, conclui.

A contestação à construção do parque eólico tem já uma petição a correr que um grupo de cidadãos pretende fazer chegar à Assembleia da República para a revogação da construção do parque eólico e a criação de um plano de ordenamento do território que responda ao valor patrimonial da serra dos Passos/Santa Comba.

Recorde-se que se trará de um investimento privado de 30 milhões de euros. Como contrapartida financeira, o Município de Mirandela vai receber um total de 1 milhão e meio de euros. Para além disso, o Município mirandelense tem direito a 2,5% da receita bruta anual que a empresa terá com a venda da produção de energia, enquanto a percentagem para as assembleias de compartes de Lamas de Orelhão e Passos será de 0,5%.

Artigo escrito por Fernando Pires
(jornalista)

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