Milhares de visitantes traziam consigo a vontade e a folia de verem desfilar centenas dos mais tradicionais e autênticos Mascarados da Península Ibérica e, ainda, de alunos dos Agrupamentos de Escolas do concelho e de utentes de várias Instituições Particulares de Solidariedade Social.
Sendo esta uma tradição secular, muitos dos espectadores do desfile fizeram questão de escolher aquele fim-de-semana para regressarem às origens.
É o caso de Joana Meco, que actualmente reside em Coimbra e fez questão de vir este fim-de-semana, para participar numa tradição que sente autenticamente.
“Faço questão de vir sempre neste fim-de-semana, porque acho que é bom respeitarmos as tradições, tanto que desta vez trouxe os amigos para conhecerem o Carnaval transmontano”, contou.
De forma a não deixarem morrer as tradições, há também aqueles que, como Ana Serafim, desde muito cedo, tentam incutir às crianças o gosto pela cultura da região.
“Gosto muito de assistir a este tipo de festividade. O disfarce que mais gosto é o dos caretos, por isso é que também trouxe o meu filho vestido de caretos”, disse.
Para Hernâni Dias, presidente da Câmara Municipal de Bragança, o Carnaval dos Caretos é um “evento com grande expressão e significado”.
“Nota-se este interesse crescente por esta iniciativa e nós também ficamos satisfeitos por as pessoas aqui virem”, afirmou.
No final do desfile, aconteceu a tradicional Queima do Mascareto, uma figura com sete metros de altura que foi simbolicamente colocada em chamas. Este espectáculo cénico contou a participação dos Caretos, na Cidadela, no Castelo de Bragança.
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