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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2023

Podence voltou a encher-se de gente no Entrudo Chocalheiro

 Em Podence, o Entrudo Chocalheiro que é Património Cultural Imaterial da Humanidade voltou a celebrar-se com as ruas cheias de milhares de visitantes, que não perdem a oportunidade de conhecer aquele que é o Carnaval mais genuíno de Portugal


Só quem por lá passa é que sente o espírito daquele Carnaval, onde os protagonistas são os caretos: os seres misteriosos que fazem movimentos frenéticos de cor e som, através dos chocalhos e das máscaras intimidantes.

Raquel Rodrigues visitou pela primeira vez o Entrudo Chocalheiro e mostrou-se fascinada com a tradição.

“É um Carnaval completamente diferente do que estamos habituados a ver no resto do país, aqui é muito mais tradicional, tipicamente transmontano”, disse.

Muitos habitantes da localidade aproveitam os dias do Entrudo para abrirem as garagens e as adegas, para as transformarem em verdadeiros restaurantes, com a gastronomia típica transmontana.

Amélia Cesário, em conjunto com as irmãs, abriu no Entrudo de 2018 a garagem da casa do pai e transformou-a num dos principais locais de paragem da festa, para quem procura petiscar.

“O meu pai tinha aqui este espaço e nem sequer fomos nós, filhas, foi uma prima que nos desafiou. E foi assim que surgiu. Só abrimos nestes dias. Eu noto uma diferença, em relação a 2018 deve ter duplicado o número de tabernas que abriram e já pessoas até de fora”, contou.

Depois dos últimos anos marcados pela pandemia, este é o primeiro ano da festa sem restrições. Face aos milhares de pessoas que visitam Podence neste dia, há ainda questões de logística que devem ser melhoradas e António Carneiro, da organização, considera que, a criação de um Pavilhão, fosse uma das opções para resolver o problema.

“Esse aspecto tem que ser melhorado, porque estamos um bocado aquém e isso tem que ser por parte da autarquia de Macedo de Cavaleiros. O alojamento na região está completamente lotado, desde Vila Real a Bragança e por isso precisamos de melhorar em termos de estacionamentos e outros aspectos logísticos”, referiu.

Para o presidente da Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros, Benjamim Rodrigues, “não se pode querer tudo”, dado o investimento que um pavilhão multiusos requer.

Os dias de folia vão continuar na aldeia de Podence até terça-feira. Todos os anos, durante o Entrudo a paz que habitualmente reina naquela aldeia de cerca de 200 habitantes no concelho de Macedo de Cavaleiros é interrompida pelas personagens endiabradas que saem à rua para chocalhar as raparigas.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Daniela Parente

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