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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 4 de julho de 2024

Jovens vão reconstruir um pombal na aldeia

 De 15 e 29 de julho, dez jovens voluntários, portugueses e estrangeiros, vão participar no 64.º Campo de Trabalho Voluntário Internacional (CTVI), que tem por objetivo reconstruir um pombal tradicional, na aldeia de Uva, no concelho de Vimioso.


Segundo Sara Freire, da organização não governamental Palombar – Conservação da Natureza e do Património Rural, as inscrições para o campo de trabalho decorreram até 1 de julho, tendo sido inscritos 10 voluntários, com idades até aos 30 anos.

“Para este campo de trabalho inscreveram-se quatro jovens portugueses e seis estrangeiros. Os portugueses vêm da região de Aveiro e de Mirandela, enquanto que os voluntários internacionais vêm de países como a Espanha, França, Itália, Letónia, Síria e da Palestina”, indicou.

Na aldeia de Uva e ao longo dos 15 dias, os jovens voluntários vão trabalhar, durante as manhãs, na reconstrução de um pombal, mediante as antigas técnicas tradicionais.

Recorde-se que no perímetro da aldeia de Uva existem mais de 30 pombais, antigamente ligados à vida comunitária, à cultura e à conservação da natureza.

“Nestes dias de verão e para evitar o calor, o trabalho de reconstrução do pombal começa bem cedo, por volta das 7h00 da manhã. Nos primeiros dias, são transmitidas informações úteis aos voluntários sobre este tipo de arquitetura, os objetivos desta reconstrução, os materiais e as ferramentas utilizadas, assim como os procedimentos de segurança a adotar”, disse.

Durante as tardes, estão programadas atividades de lazer, para que os jovens voluntários conheçam as gentes, a natureza e a cultura do planalto mirandês.

A programação inclui visitas a locais de interesse, natural e cultural, como são o Parque Natural do Douro Internacional (PNDI), o Parque Ibérico de Natureza e Aventura (PINTA), o Castelo de Algoso ou o Museu Etnográfico de Vimioso.

No decorrer da estadia em Uva, os jovens vão também participar na organização da Festa dos Pombais, agendada para o dia 20 de julho.

De acordo com Sara Freire, nesta aldeia do concelho de Vimioso residem cerca de 50 pessoas, maioritariamente idosos, pelo que a estadia de jovens na localidade é uma novidade que traz ânimo à comunidade.

“A chegada de 10 jovens, provenientes dos mais diversos países, para recuperar e promover os pombais, deixa a população de Uva feliz pela oportunidade de conviver e também orgulhosa do seu património local”, destacou.

Por sua vez, os jovens têm a oportunidade de viver o serviço gratuito, a entreajuda e a solidariedade com o grupo e com a comunidade local.

“Há voluntários que ficam tão tocados pelo sentido de comunidade vivido nestes campos de trabalho, que aquando do regresso aos seus países e localidades começam a dedicar-se a projetos na área social”, revelou.

A responsável da Palombar informou que o campo de trabalho, em Uva, culmina com a preparação de um jantar multicultural, no qual cada voluntário é desafiado a trazer ingredientes e receitas culinárias do seu país e localidade.

“Para este jantar convidamos também a população de Uva, de modo a agradecer o acolhimento e a generosidade das pessoas, ao longo da estadia dos jovens voluntários na aldeia”, disse.

Os Campos de Trabalhos Voluntário Internacionais (CTVI) são financiados pelo programa “Corpo Europeu de Solidariedade da União Europeia”, que financia as despesas da viagem e assegura os jovens voluntários dinheiro de bolso, alimentação, estadia, atividades de lazer e seguro.

Em Uva, o Campo de Trabalho Voluntário Internacional conta com os apoios da Câmara Municipal de Vimioso, da Junta de Freguesia de Algoso, Campo de Víboras e Uva e da associação francesa Rempart.

HA

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