Por: António Orlando dos Santos (Bombadas)
(colaborador do "Memórias...e outras coisas...")
O alarido culminou no dia da inauguração já que o acontecimento era de facto para ser comemorado já que a obra era grande e o subjecto era prometedor. Retiraram daquela primeira impressão de quem espera obra fina que viesse depois de algumas desilusões com outros projectos que prometiam e não deram em obra limpa (Praça da Sé) e Alexandre Herculano, rua da República, antigo Mercado etc.
Mas esta infraestrutura apresenta um melhoramento considerável em termos de concepção e obra feita. Acontece que há necessidade de colocar varões nas escadas, em todas pois que foi caso de esquecimento já que a lei assim o define e é um elemento que os mais velhos não dispensam e aumenta a segurança de todos, novos e velhos. O caso das casas de banho (WC) foi, penso eu, um deslize no seguimento do caderno de encargos pois ninguém reparou que havia uma omissão no que respeita ao (WC) que afinal posteriormente e finalmente está a ser construído, faltando dizer que nos parece de lana-caprina, que as duas salinhas de banho são ridículas de tão pequenas. São à medida dos engenheiros da CMB.
Não adiantarei mais aos pormenores menos conseguidos mas os que cuidam da manutenção devem informar a equipa técnica destes pormenores que vistos assim de passagem nos avisam de problemas no futuro. Depois acontecerá o que acontece amiudadas vezes: fecha-se ao público e põe-se um cartaz a avisar que fechou por avaria e passados meses lá lhes rói a consciência e se reata a função.
Por fim dou esta crônica por terminada e peço encarecidamente aos Senhores da Câmara Municipal de Bragança que sejam os novos construtores de uma cidade feita para ser olhada com respeito e admiração.
A Quinta da Teresinha está de novo como antigamente a conceberia o seu primeiro proprietário que tanto zelo pôs no seu alindamento e que foi considerada a mais bela de Trás-os-Montes.
25 de Julho de 2024
A. O. dos Santos
(Bombadas)
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