1º JOSÉ ANTÓNIO DE FIGUEIREDO SARMENTO. De uma carta iluminada com o brasão de armas e título de nobreza, concedida por El-Rei D. João V, em 27 de Julho de 1713, e existente no arquivo da Quinta da Rica Fé, junto a Bragança, a favor de José António de Figueiredo Sarmento, capitão, natural de Bragança, consta ser este descendente dos Figueiredos e Sarmentos, fidalgos antigos, filho de António de Figueiredo Sarmento, coronel de infantaria, governador da cidade de Bragança; trisneto de Pedro de Figueiredo, alcaide-mor de Bragança.
Concede-lhe escudo partido em pala: na primeira as armas dos Figueiredos; na segunda as dos Sarmentos. Elmo de prata, aberto, guarnecido de ouro, paquife de metal e cor das armas; por timbre dois braços de leão vermelho, em aspa, com duas folhas de figueira das armas nas mãos, e por diferença um trifólio de ouro no canto do escudo.
2º DOMINGOS ANTÓNIO GIL DE FIGUEIREDO SARMENTO, que nasceu na Mofreita, concelho de Bragança, a 2 de Março de 1772. Filho legítimo do doutor Domingos António Gil, natural da Moimenta, concelho de Vinhais, e de D. Rita Vicência de Figueiredo Sarmento, também da Moimenta.
Casou a 20 de Março de 1814 com D.Mariana Vitória Gil, que nasceu em Bragança, filha legítima de João Esteves Alves, senhor da Quinta da Rica Fé, subúrbios de Bragança, e de D. Catarina Gil, ambos da Moimenta.
Na lista dos oficiais de infantaria nº 24, da guarnição de Bragança, que estavam na praça de Almeida, quando da sua explosão em 26 de Agosto de 1810 (112), encontra-se o nome do capitão Domingos António Gil de Figueiredo Sarmento e o do tenente Domingos António Gil, facto que convém não esquecer para a destrinça biográfica de um e outro, pois ambos fizeram a campanha contra os franceses.
Na lista, que Chaby (113) aponta, dos oficiais mortos e feridos na Guerra Peninsular, figura, como ferido, o major Domingos António Gil, acima mencionado, e ainda os nossos conterrâneos: capitães, Bernardo Baptista da Fonseca e Joaquim António de Miranda e o tenente João Correia de Castro Sepúlveda.
Seja-me lícito mencionar aqui também um meu ascendente, senão distinto pela posição social, ao menos digno pela devoção com que verteu o sangue pela pátria. É ele Ildefonso Alves, natural de Baçal, soldado de infantaria nº 24, irmão de meu avô paterno, Barnabé Alves, que morreu, na batalha de Toulouse, em 10 de Abril de 1814, nas campanhas contra os franceses, como consta do seu registo de óbito, que se encontra no livro respectivo de Baçal, fólio 53, e da tradição da minha família.
Domingos António Gil de Figueiredo Sarmento era tenente-coronel de infantaria nº 6, quando rebentou a Revolução de 24 de Agosto de 1820, à qual aderiu prontamente(114). A História de Portugal, popular e ilustrada, de Pinheiro Chagas, vol. 8º, pág. 61, publica a reprodução da sua fotografia.
Concede-lhe escudo partido em pala: na primeira as armas dos Figueiredos; na segunda as dos Sarmentos. Elmo de prata, aberto, guarnecido de ouro, paquife de metal e cor das armas; por timbre dois braços de leão vermelho, em aspa, com duas folhas de figueira das armas nas mãos, e por diferença um trifólio de ouro no canto do escudo.
2º DOMINGOS ANTÓNIO GIL DE FIGUEIREDO SARMENTO, que nasceu na Mofreita, concelho de Bragança, a 2 de Março de 1772. Filho legítimo do doutor Domingos António Gil, natural da Moimenta, concelho de Vinhais, e de D. Rita Vicência de Figueiredo Sarmento, também da Moimenta.
Casou a 20 de Março de 1814 com D.Mariana Vitória Gil, que nasceu em Bragança, filha legítima de João Esteves Alves, senhor da Quinta da Rica Fé, subúrbios de Bragança, e de D. Catarina Gil, ambos da Moimenta.
Na lista dos oficiais de infantaria nº 24, da guarnição de Bragança, que estavam na praça de Almeida, quando da sua explosão em 26 de Agosto de 1810 (112), encontra-se o nome do capitão Domingos António Gil de Figueiredo Sarmento e o do tenente Domingos António Gil, facto que convém não esquecer para a destrinça biográfica de um e outro, pois ambos fizeram a campanha contra os franceses.
Na lista, que Chaby (113) aponta, dos oficiais mortos e feridos na Guerra Peninsular, figura, como ferido, o major Domingos António Gil, acima mencionado, e ainda os nossos conterrâneos: capitães, Bernardo Baptista da Fonseca e Joaquim António de Miranda e o tenente João Correia de Castro Sepúlveda.
Seja-me lícito mencionar aqui também um meu ascendente, senão distinto pela posição social, ao menos digno pela devoção com que verteu o sangue pela pátria. É ele Ildefonso Alves, natural de Baçal, soldado de infantaria nº 24, irmão de meu avô paterno, Barnabé Alves, que morreu, na batalha de Toulouse, em 10 de Abril de 1814, nas campanhas contra os franceses, como consta do seu registo de óbito, que se encontra no livro respectivo de Baçal, fólio 53, e da tradição da minha família.
Domingos António Gil de Figueiredo Sarmento era tenente-coronel de infantaria nº 6, quando rebentou a Revolução de 24 de Agosto de 1820, à qual aderiu prontamente(114). A História de Portugal, popular e ilustrada, de Pinheiro Chagas, vol. 8º, pág. 61, publica a reprodução da sua fotografia.
(112) Ver tomo I, p. 165, destas Memórias Arqueológico-Históricas do distrito de Bragança.
(113) CHABY, Cláudio de – Excertos Históricos, 3ª parte, vol.V, p. 1196.
(114) Acerca do que fez nesta Revolução, ver o que dizemos ao tratar de Bernardo Correia de Castro Sepúlveda. O Portugal Antigo e Moderno, artigo Porto, p. 347, dá uma relação dos oficiais realistas que se passaram para os liberais e menciona, entre outros, a Domingos António Gil de Figueiredo Sarmento.
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MEMÓRIAS ARQUEOLÓGICO-HISTÓRICAS DO DISTRITO DE BRAGANÇA
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