Os anúncios de pedidos de prospeção mineira na zona da Serra da Nogueira, que estão a ser contestados por populares e autarquias, não preocupam para já o empresário do Grupo Outeirinho. “Na concessão do Estado está um perímetro de proteção e ninguém pode fazer nada”, garantiu Francisco Ferreira ao Mensageiro.
O empresário afirmou ao Mensageiro que está à espera de candidatar o projeto a fundos comunitários e aponta o final de 2025 para ter a fábrica no terreno. “Depois de o entregar, ainda não está pronto, no IAPMEI ou na entidade em causa, é que posso começar com as obras”, explicou o empresário.
Em meados de 2021 o grupo anunciou que iria investir mais de 12 milhões de euros para num prazo de um ano e meio construir a fábrica em Gostei, onde detém a concessão para exploração da água. O que não aconteceu. “Atrasou-se por causa do Ministério da Agricultura que não desafetou o terreno que está numa área da Reserva Agrícola Nacional. Depois consegui de outra maneira. Uma coisa era ser um PIM-Projeto de Interesse Municipal, que era, mas em Lisboa achavam que não. Depois fui pela via da exploração de recurso naturais e já consegui desafetar o terreno”, justificou Francisco Ferreira.
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