ANTÓNIO JOSÉ DE ESCOVAR, capitão-mor da vila de Chacim, concelho de Macedo de Cavaleiros, cavaleiro professo na Ordem de Cristo, natural e residente na mesma vila, obteve, a 2 de Junho de 1759, carta de nobreza e brasão de armas.
O escudo era esquartelado: no primeiro as armas dos Pintos; no segundo as dos Escovares; no terceiro as dos Martins e no quarto as dos Pachecos. Elmo de prata, aberto. Por timbre o dos Pintos e por diferença uma brica azul com um farpão de ouro. Este brasão foi registado no Cartório da Nobreza, Livro 14, fol. 27.
O escudo era esquartelado: no primeiro as armas dos Pintos; no segundo as dos Escovares; no terceiro as dos Martins e no quarto as dos Pachecos. Elmo de prata, aberto. Por timbre o dos Pintos e por diferença uma brica azul com um farpão de ouro. Este brasão foi registado no Cartório da Nobreza, Livro 14, fol. 27.
Ascendência de António José de Escovar
1º JORGE ÁLVARES PACHECO, irmão de António Álvares Pacheco, tenente-coronel do regimento de Bragança.
2º ANTÓNIO MARTINS FRANCO, que casou com D. Maria do Rego, padroeiros da capela de S. Jerónimo do morgadio da Cruz, na Sé de Miranda do Douro.
Bisneto materno de António Mendes de Andrade e de D. Maria de Andrade (irmã de João Mendes de Andrade, capitão de cavalaria do regimento de Bragança), que residiam em Vilar de Ouro.
3º JOAQUIM PINTO DE ESCOVAR, natural de Miranda do Douro, que casou com D. Bárbara Mendes, natural de Vilar de Ouro e residiram em Lisboa.
4º MANUEL PINTO DE ESCOVAR, natural de Lisboa, que casou com D. Antónia Maria dos Anjos, natural de Miranda do Douro e residiram em Chacim.
Estas notícias são extraídas da carta original de brasão de armas que amavelmente nos mostrou o reverendo Domingos Pires, ilustrado pároco de Castelãos, concelho de Macedo de Cavaleiros, a quem aqui consignamos o nosso reconhecimento por esta e várias outras finezas que lhe devemos.
O texto da carta abrange seis fólios de pergaminho, entre filetes a duas cores. A primeira letra capital e muitas outras são iluminadas, assim como a tarja da primeira página. O escudo das armas é ricamente iluminado e ocupa uma página. Quanto ao formulário desta carta e das mais deste género, pois quase não fazem diferença umas das outras, ver Mascarenhas – Barrosos, onde publicamos uma na íntegra.
Na fachada da casa dos Pimenteis, de Vilar, em Chacim, encontra-se um escudo, gravado em granito, de emblemas idênticos aos acima apontados, sendo portanto de concluir que pertenceu a António José de Escovar.
MANUEL ANTÓNIO DE ESCOVAR E MOURA, natural de Alfândega da Fé, era, em 1775, professor de grego em Bragança, e nesse ano ficou por fiador dos alimentos com que D. Isabel Maria Felizarda, freira em Santa Clara, da mesma cidade, sustentaria a criada que pretendia ter (228).
Ver na lista dos cónegos o apelido Escovar.
Doutor ANTÓNIO PAULO DE VILHENA E SILVA, abade de Chacim e seus irmãos Isidoro José da Silva de Vilhena, José Joaquim da Silva de Vilhena, D. Bernarda Norberta de Vilhena e Silva e D.Maria Angélica de Vilhena e Silva, naturais de Chacim, obtiveram, em 1793, licença para oratório particular nas suas casas de moradia (229).
ANTÓNIO JOSÉ DE ESCOVAR, professo na Ordem de Cristo, de Chacim, mestre de campo do terço auxiliar, obteve, em 1731, licença para oratório particular (230).
FRANCISCO JOSÉ PINTO, presbítero, seus irmãos: Manuel António Pinto de Escovar e D. Maria do Carmo e Castro e sua sobrinha D. Luísa Maria Brízida, obtiveram, em 1783, licença para oratório particular nas suas casas de moradia em Chacim(231).
GASPAR CAETANO DE SÁ FERREIRA, chantre na Sé de Bragança obteve, em 1776, licença para oratório particular nas suas casas de moradia em Chacim(232).
MANUEL PINTO DA COSTA, bacharel, e sua mulher D. Joana Maria da Cruz erigiram, em 1767, uma capela em Chacim dedicada a S. Caetano, com vínculo de morgadio, cujos bens se descrevem, do qual seriam administradores seus filhos José Joaquim, Maria Joaquina, Luísa Maria sucessivamente, caso o primeiro nomeado morresse sem descendentes (233).
----------
(228) Museu Regional de Bragança, maço Freiras de Santa Clara.
(229) Ibidem, maço «Capelas».
(230) Ibidem.
(231) Museu Regional de Bragança, maço Capelas.
(232) Ibidem.
(233) Ibidem.
----------
MEMÓRIAS ARQUEOLÓGICO-HISTÓRICAS DO DISTRITO DE BRAGANÇA
Sem comentários:
Enviar um comentário