A CIM Douro vai marcar presença neste palco “internacional para afirmar o Douro como um destino turístico único, de excelência, capaz de cativar visitantes de todo o mundo, com um pavilhão, da autoria do arquiteto japonês Kengo Kuma, feito com vários milhares de cabos marítimos e redes de pesca recicladas”.
O “Passaporte Douro”, criado em 2022, que alcançou muito sucesso território nacional, já foi enviado para Osaka,totalmente impresso em japonês, com informação relevante sobre a cultura, história e curiosidades dos territórios abrangidos e que desperta a curiosidade dos turistas asiáticos, com o desafio de poder e dever ser carimbado em cada um 19 municípios.
Luís Machado, presidente da CIM Douro, avança que a “a participação da CIM Douro na Expo Osaca 2025 passa por dar conhecer ao Japão e ao mundo inteiro a potencialidades dos 19 municípios deste território e os seus produtos e todos os atrativos do vale do Douro a possíveis investigadores tendo como referência o vinho, a amêndoa, a maçã, azeitona ou a castanha”.
“A nossa presença é uma oportunidade para mostrar ao mundo a singularidade do Douro. Queremos que os visitantes se apaixonem pela nossa região e que sintam a magia que torna o Douro um destino tão especial. Através desta participação, pretendemos atrair mais turistas, impulsionando o desenvolvimento económico e social da nossa região.”
O palco da apresentação foi em Freixo de Espada à Cinta, terra natal de Jorge Álvares (século XV), que foi o primeiro cronista europeu do Japão, contando com a presença Comissária-geral de Portugal para a Expo Osaca 2025, Joana Cardoso, e uma das artistas, Fernanda Fragateiro, autora de uma peça em seda, com 30 metros de comprimento por 70 centímetros de largura, tingida com produtos naturais da flora da região do Douro, que contou com a ajuda do Museu da Seda da vila.
Já Joana Cardoso, considera que “as propostas da CIM Douro são muito viradas para a arte contemporânea que pega nas pontes que ligam o rio Douro e o Japão que vão deixar os japoneses muito curiosos e intrigados sobre a região que agora se apresenta nesta Exposição, destacando ainda a importância de figuras portuguesas tais como Jorge Álvares e um padre oriundo de Sernancelhe, no distrito de Viseu, que foi o autor do primeiro dicionário português/japonês. Já chegaram a existir mais de 5.000 palavras portuguesas no dicionário japonês e, atualmente, há cerca de 500, mas são palavras utilizadas no dia a dia”, frisou.
O investimento global da participação portuguesa é de 21 milhões de euros.
A Comunidade Intermunicipal do Douro é uma associação de municípios de fins múltiplos, pessoa coletiva de direito público de natureza associativa e âmbito territorial, constituída desde 15 de Janeiro de 2009, abrangendo 19 Municípios.
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