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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite, Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 26 de março de 2025

Pequena dimensão das empresas da região dificulta elaboração de candidaturas a pedidos de apoio

 O tecido empresarial no distrito é constituído 99% por microempresas até 10 trabalhadores. Os dados são do NERBA – Associação Empresarial do Distrito de Bragança, que avança ainda que a média de pessoal ao serviço nas empresas é de 1,5 pessoas, quando na região Norte é de 3,1

A pequena dimensão das empresas está na origem da dificuldade em aceder a apoios, porque não têm equipas qualificadas para o fazer.

Segundo esclareceu a presidente do NERBA, Ana Carvalho, “o autofinanciamento e o recurso à banca são as principais fontes de financiamento das empresas familiares”. Na região existem ainda “muitas empresas com pouca inovação e com quadros pouco qualificados” e cultura “pouco sensível” para o conhecimento técnico e científico.

A Comunidade Intermunicipal das Terras de Trás-os-Montes quer que os empresários invistam na inovação e conhecimento. Pedro Lima considera que as empresas precisam de fazer “uma atualização”, e devem deixar de olhar para a tecnologia como sendo cara, pois permite rentabilizar o negócio. “Quando introduzimos inovação e tecnologia, por exemplo, na pecuária, que seria importantíssimo, por meio de sistemas tecnologicamente inovadores, conseguir controlar o que normalmente tende a ser um número muito maior de efetivo e ter uma rentabilidade muito superior e uma qualidade de vida também muito superior e dignidade, não podemos dizer que a tecnologia é cara demais. Temos é de conseguir que, através dos nossos centros de conhecimento, nem que sejam as universidades diretamente beneficiárias disso, do desenvolvimento dessa tecnologia, que essa tecnologia seja colocada à disposição da atividade pecuária”.

Segundo a presidente do NERBA, “a grande maioria das empresas do distrito ainda não atingiu um grau de organização nem estratégia para a inovação nem tem equipas qualificadas que permite aceder a este tipo de financiamento a investimentos” e que as várias necessidades de investimento da PME, como sejam construção/obras de requalificação, aquisição de equipamento, “não se adequam às exigências dos avisos a candidatura”. Por isso, a CIM está a divulgar os apoios financeiros, através de grupos de ação local. Pedro Lima reconhece que a burocracia é um entrave. “Realmente, o nosso tecido empresarial é composto principalmente por pequenas e até microempresas, portanto esse tem que ser o nosso foco, porque uma das dificuldades que o empresário transmontano também tem, muitas vezes, é a falta de à vontade nessas lides dos fundos e candidaturas, de como fazer”.

Outro dos problemas, no que toca à criação de novas empresas na região, são os custos. O presidente da CIM sublinha que as vias de comunicação são deficitárias e a ferrovia poderia ser uma solução. “Para realmente haver um desbloqueio seria a ferrovia de alta velocidade que atravessasse o Norte, com ligação a Espanha, porque nós estamos mais perto da Europa do que Lisboa. Isso sim, isso seria uma força de desbloqueio”.

Na sub-região Terras de Trás-os-Montes, a indústria automóvel, a agroindústria e o fumeiro têm um grande peso empresarial, assim como a agricultura e a pecuária.

Microempresas são a maioria dos negócios da região o que dificulta constituição de equipas para acompanhar e submeter pedidos de apoio ao PRR, Norte 2030 e Feder.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Ângela Pais/Carina Alves

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