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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite, Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues, João Cameira e Rui Rendeiro Sousa.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 29 de maio de 2025

Agricultura na região: preço do azeite cai mas venda de animais a preços cada vez mais altos

 Uma das principais atividades agrícolas no distrito de Bragança é o olival mas a descida do preço do azeite e a dependência em relação a Espanha está a causar alarme


Luís Reis, natural da aldeia de Talhas, no concelho de Macedo de Cavaleiros, é agricultor e preside a Associação de Criadores de Gado e Agricultores. É um dos agricultores que aposta no cultivo da oliveira mas diz que a dependência é preocupante.

A redução repentina no preço do azeite, também não dá grande confiança aos produtores. “Os agricultores têm quase toda a produção nas cooperativas de Macedo de Cavaleiros e Izeda e ainda vamos receber esse valor, conforme o preço a que o azeite for vendido e vai ser bastante menos em relação ao ano passado”, assegurou.

Quanto à pecuária, há cada vez menos produtores o que faz aumentar o preço dos animais. “Temos procura de Espanha, que vem comprar o animal vivo, para depois acabarem a engorda e eles terem carne para eles, a preços fora do normal”, referiu.

Para o presidente da Comunidade Intermunicipal das Terras de Trás-os-Montes, a agricultura “é o setor impulsionador que tem mantido o grau de desenvolvimento” da região. Não podendo apoiar diretamente o setor, Pedro Lima destaca que aquilo que se faz é criar “estratégias de desenvolvimento sub-regional”, que “vão favorecer a agricultura”, de forma indireta. Ou seja, com a valorização de produtos endógenos, como sendo através do PROVERE. Mas o presidente diz que os apoios não bastam. “O apoio só por si não gera uma riqueza. O que gera riqueza é a comercialização de produtos de altíssima qualidade, feitos de forma sustentável e artesanal e que sejam reconhecidos, criando uma fileira e uma riqueza que fique na terra, ou seja, os produtos devem ser acrescentados de valor na terra, embalados na terra e não aquela venda que se praticava, há pouco tempo, a granel”, salientou.

No que toca à agricultura inteligente, em que se utilizam tecnologias avançadas para tornar a produção agrícola mais eficiente, sustentável e lucrativa, Pedro Lima destaca que a região “tem potencial” para essa prática até porque no território há um aliado perfeito, o Instituto Politécnico de Bragança.

Esta prática permite, por exemplo, a redução de custos com mão-de-obra, que já se sabe que na região é altamente escassa.

Na região, a agricultura ainda é bastante tradicional e, sobretudo, para autoconsumo.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Carina Alves/Vitor Fernandes Pereira

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