Número total de visualizações do Blogue

Pesquisar neste blogue

Aderir a este Blogue

Sobre o Blogue

SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite, Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues, João Cameira e Rui Rendeiro Sousa.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 29 de maio de 2025

Europa vai apertar com a distribuição de fundos às regiões mais desfavorecidas

 A Comissão Europeia quer apertar com os critérios da distribuição de fundos de coesão às regiões mais desfavorecidas, como é o caso do Nordeste Transmontano, que vê a maior parte do bolo financeiro destes fundos desviados para projetos no litorial.


A revelação foi feita pela ex-Deputada à Assembleia da República e ao Parlamento Europeu, Margariada Marques (PS), na apresentação de dois livros da sua autoria, esta segunda-feira, em Bragança.

Instada pelo Mensageiro a comentar esta questão, a eurodeputada sublinha que a União Europeia prepara-se para apertar com o cumprimento de critérios nesse aspeto.

"Há uma forma que eu não sugiro é subdividir a região, como fez uma parte ali da região de Setúbal, por exemplo.

Não me parece que isso seja a solução", começou por explicar, dizendo que, na sua opinião, a questão resolve-se com "negociação ao nível regional". "É para isso que existem as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional e a distribuição do financiamento na região Norte tem que seguir os critérios da distribuição do financiamento ao nível europeu", sublinhou.

Ou seja, a região norte recebe "um determinado montante porque tem um determinado produto interno bruto per capita, porque tem uma determinada taxa de desemprego, etc. Portanto, tem um conjunto de critérios que é a chamada grelha de distribuição do Envelope financeiro por Estado-membro e Portugal tem que respeitar essa grelha na distribuição dentro das regiões", frisou Margarida Marques.

"Evidentemente os desequilíbrios existem também dentro das regiões e o objetivo é, de facto, aumentar a coesão nas regiões e, tanto quanto sei, na proposta que a Comissão Europeia se prepara para pôr em cima da mesa, essa preocupação é hoje mais forte", revelou.

Ainda assim, Margarida Marques acredita que " é sempre com mais voz política" que este tipo de situações se resolve.

Margarida Marques esteve no Instituto Politécnico de Bragança, a convite do Centro Europe Direct, para apresentar os livros "Fazer Europa" e, também, "E se falássemos da Europa?".

"É apresentar, digamos, contas daquilo que foi o meu trabalho como deputada Europeia", explicou. Já o livro "E se falássemos da Europa?" é o resultado de um podcast. "Tem um debate 1ato sobre as mais variadas dimensões europeias, da poesia à política, ao romance, à ciência, à igualdade de género, à economia, aos direitos, à biodiversidade, ao clima. Tem 133 temas diferentes em debate onde está evidente a dimensão Europeia", destacou.

A diretora do Centro Europe Direct de Bragança, Sílvia Nobre, explicou que "o objetivo foi mostrar às pessoas que vieram assistir em grande parte aos alunos e também aos docentes o que é esta coisa de fazer a Europa". "Porque as pessoas estão sempre em desacordo com tudo mas isto é muito difícil de negociar, mesmo tendo convicções, mesmo sabendo mexer-se naquele puzzle", disse.

"Nem sempre se consegue o que se quer, mas o que pode existir. E eu acho que a Doutora Margarida Marques tem um perfil incrível, não só um conhecimento aprofundado, mas uma dinâmica, uma vontade de fazer acontecer... Já conheço há muitos anos é uma inspiração. E acho que foi muito interessante haver perguntas. As pessoas prepararam-se, fizeram perguntas, os alunos intervieram, não é muito costume e ela respondeu", concluiu Sílvia Nobre.

AGR

Sem comentários:

Enviar um comentário