O escritor natural de Chacim, no concelho de Macedo de Cavaleiros, conta que este reconhecimento o enche de orgulho.
“Naturalmente fiquei satisfeito. Fico feliz com isso, com qualquer prémio que ganhe. Dá-me sempre muito interesse. Principalmente, quand9o são prémios com algum valor, digamos assim, porque há prémios e prémios”, afirmou A.M. Pires Cabral.
Para quem ainda não leu a obra, o escritor macedense faz uma breve sinopse do livro, que foi lançado em outubro de 2024.
“Trata da relação entre o poeta e, digamos, as leis a que o poeta está sujeito por parte das musas. As musas não existem, mas, então, era uma realidade na cultura romana e grega. E, portanto, havia musas para isto, para aquilo, para a dança, para a retórica, para a poesia, para tudo. E, naturalmente, essas musas, de alguma forma, é que marcavam o caminho, aquele caminho que as poetas deveriam seguir. E este livro é precisamente sobre isso”, explica.
O poeta de 84 anos venceu ainda, no passado mês de julho, o Grande Prémio de Poesia António Ramos Rosa. A cerimónia de entrega do prémio aconteceu ontem em Faro.
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