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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite, Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues, João Cameira e Rui Rendeiro Sousa.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 30 de setembro de 2025

“Tábuas da Paixão” a exposição que quer retratar o sofrimento de Cristo, no Museu de Arte Sacra em Macedo de Cavaleiros

 Esta sexta-feira, foi inaugurada a exposição de pintura “As Tábuas da Paixão”, no Museu de Arte Sacra, em Macedo de Cavaleiros, da autoria de João Freire. O pintor, que desde 1978 desenvolve uma carreira nas artes plásticas, referiu que se inspirou num filme, como destaca:


“Esta é uma exposição que já foi pensada há muitos anos, eu penso que há mais de 20, se calhar. Quando eu vi o filme de Mel Gibson, “A Paixão de Cristo”, achei que aquele filme se calhar era o que mostrava mais, a realidade da vida de Jesus Cristo aqui na Terra. É um filme pesado e eu desde essa altura disse

um dia eu hei-de fazer algo em que as pessoas possam ver e sentir o que Cristo passou. E é mesmo isso. É um filme violento.”

Esta é segunda vez que aborda este tema, apesar da primeira ter sido em aguarelas, e admite que esta é mais irreverente e que pretende provocar emoções:

“Esta exposição é feita de materiais, a maioria reaproveitados. São pinturas em que se usa de materiais. Por exemplo, este, a coroa dos espinhos, é feita de pregos. E quando se vê a imagem, aqui na fotografia não tanto, mas na imagem, a pessoa se calhar pensará mais sobre o que aconteceu naquele momento.

E há outras situações, quando Cristo foi chicoteado. É uma situação também muito forte, que eu tentei transmitir para as tábuas, neste caso, para o suporte. E é isso, as pessoas vão sentir emoções. Não vão ficar indiferentes. Podem até não gostar, mas indiferentes não vão ficar. E é assim o meu trabalho. O que eu gosto é de provocar emoções.”

A direção artística esteve a cargo de Inês Falcão que salienta o conceito que se impõe na mostra é sobretudo a humanização:

“Uma exposição que tem a ver com as passagens bíblicas de Jesus Cristo. E consideramos que nesta altura, fazia algum sentido, sobretudo neste espaço, para não colocar sempre, esta mistura de arte contemporânea e ter aqui também arte sacra, e até pedir às pessoas, que venham e pensem um bocadinho, na bíblia e naquilo que Cristo sofreu e a desumanização do senhor humano e nós seres humanos somos desumanos, uns com os outros. E eu pedia para refletirem que eu considero que é muito importante, que a gratidão e a humanidade, que tem de ser bem pensado, e sermos seres humanos é muito importante. Mas com toda a sua essência.


Também na inauguração esteve presente Benjamim Rodrigues, presidente da câmara municipal de Macedo de Cavaleiros que referiu que esta exposição é bastante original:

“Uma exposição de um autor original. Ele faz diferentes interpretações, com diversas técnicas e materiais, com uma inspiração incrível. E com materiais que nos passam despercebidos, no dia-a-dia, ou até com resíduos, ele consegue, construir telas, com interpretações de sentimento, de sofrimento, de paixão. Ou seja, com uma série de emoções transparecem da sua criatividade. E penso que é uma oportunidade para quem quiser visitar. De ver como é possível, um artista criativa fazer até com coisas tão simples e banais e transforma-las em coisas tão complexas e simbólicas.”

A exposição “Tábuas da Paixão” vai ficar patente até ao dia 30 de dezembro.

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