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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite, Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues, João Cameira e Rui Rendeiro Sousa.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 24 de setembro de 2025

Américo Pereira, ex-autarca de Vinhais, no banco dos réus por corrupção e negócios suspeitos, mas garante ser inocente

 Começou a ser julgado, ontem, Américo Pereira, ex-autarca de vinhais, pelos crimes de prevaricação, participação económica em negócio e corrupção ativa. Mas este garantiu estar inocente.


Começou ontem, no Tribunal de Bragança, o julgamento de Américo Pereira, antigo presidente da Câmara de Vinhais. O ex-autarca, que esteve 12 anos à frente do município pelo Partido Socialista, está acusado de corrupção ativa, participação económica em negócio e prevaricação.

Em causa está a compra de terrenos ao Seminário de Vinhais, entre 2005 e 2016, num negócio que envolveu cerca de 4,7 milhões de euros. O Ministério Público acredita que Américo Pereira favoreceu um empresário com quem teria uma relação próxima. O Ministério Público reconhece que o ex-autarca não terá tirado qualquer benefício pessoal, mas que o negócio terá tido um prejuízo para o Estado estimado em mais de um milhão de euros.

Segundo avançou a Lusa, Américo Pereira negou todas as acusações no tribunal e afirmou que a denúncia que originou o processo teve motivações políticas. Disse também que a relação com o empresário em causa foi apenas institucional e profissional, enquanto era presidente da Assembleia Municipal.

Relativamente ao negócio dos terrenos, o ex-autarca explicou que existia um entendimento que previa a aprovação do Plano Diretor Municipal até 2008, de forma a viabilizar um loteamento nos terrenos adquiridos ao seminário pela empresa de Nuno Gomes. Como contrapartida, a autarquia receberia três lotes gratuitamente. No entanto, caso o plano não fosse alterado dentro do prazo, o município teria de comprar esses terrenos. O que acabou por acontecer, conforme estipulado no acordo.

Ainda de acordo com declarações à Lusa, o ex-autarca garantiu que “não é acusado de receber qualquer vantagem”, mas sim de ter favorecido terceiros “sem querer”. E acrescentou que está convencido “de que os juízes vão perceber que não houve aqui crime absolutamente nenhum.”

O processo levou ao arresto das contas dos arguidos e terá contribuído para a demissão da mulher de Américo Pereira, Carla Alves, do cargo de secretária de Estado da Agricultura, um dia depois de tomar posse, em 2023.

Além do ex-autarca, são também arguidos o empresário Nuno Gomes, a sua empresa, e o reitor do antigo Seminário de Vinhais.

O julgamento de Américo Pereira, ex-presidente da Câmara de Vinhais pelo PS, foi adiado por duas vezes. O autarca liderou o município durante 12 anos, tendo abandonado o cargo em 2017.

Jornalista: Cindy Tomé

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