Por: Maria da Conceição Marques
(colaboradora do "Memórias...e outras coisas...")
(colaboradora do "Memórias...e outras coisas...")
Quando uma mulher se despe diante de um homem, não é apenas o corpo que se despe, é o seu universo inteiro. A pele é apenas o véu que cobre uma história feita de cicatrizes, sonhos e batalhas silenciosas.
Cada imperfeição é uma estrela no seu céu particular.
Ela não se despe para ser admirada como estátua, mas para ser vista como ser humano. O gesto é um grito tranquilo de confiança e de entrega.
Ao deixar cair as roupas, ela entrega também as muralhas da sua fortaleza, e nas mãos dele coloca a chave da sua vulnerabilidade.
Não é o corpo que pede aceitação, é o coração que suplica abrigo. Porque, no fundo, despir-se é apenas um detalhe: o que realmente se mostra é a alma, com a esperança de que ele a olhe e saiba que ali está algo sagrado, algo que não se mede, nem se julga, apenas se ama.
Maria da Conceição Marques, natural e residente em Bragança.
Desde cedo comecei a escrever, mas o lugar de esposa e mãe ocupou a minha vida.
Os meus manuscritos ao longo de muitos anos, foram-se perdendo no tempo, entre várias circunstâncias da vida e algumas mudanças de habitação.
Participei nas coletâneas: Poema-me; Poetas de Hoje; Sons de Poetas; A Lagoa e a Poesia; A Lagoa o Mar e Eu; Palavras de Veludo; Apenas Saudade; Um Grito à Pobreza; Contas-me uma História; Retrato de Mim; Eclética I; Eclética II; 5 Sentidos.
Reunir Escritas é Possível: Projeto da Academia de Letras- Infanto-Juvenil de São Bento do Sul, Estado de Santa Catarina.
Livros Editados: O Roseiral dos Sentidos – Suspiros Lunares – Delírios de uma Paixão – Entre Céu e o Mar – Uma Eterna Margarida - Contornos Poéticos - Palavras Cruzadas - Nos Labirintos do Nó.

Sem comentários:
Enviar um comentário