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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Baçal homenageia Abade

O Abade de Baçal foi homenageado na terra que o viu nascer. A aldeia de Baçal, em Bragança, inaugurou ontem uma escultura alusiva à obra deixada pelo escritor transmontano. Até agora não existia na freguesia nenhum marco em homenagem ao Abade.
O presidente da Junta de Freguesia, João Alves, afirma que a obra em granito agora colocada no largo da aldeia enaltece a ligação desta figura emblemática à freguesia.“Este dia tem um grande significado para a nossa comunidade. É para nós um orgulho o Abade ser de Baçal, mas aqui estava muito empobrecido, porque há muita gente que vem aqui a Baçal e encontrava um vazio, não encontrava aqui nada que tivesse a ver com o Abade. A partir de hoje Baçal identifica-se como a terra do Abade”, enaltece o autarca.A população também recorda os tempos em que o abade convivia com o povo. Francisco Pinela, sobrinho em segundo grau do Abade, e Luzia Martins, que cresceu com a presença do escritor, lembram o homem poderoso que nasceu e viveu em Baçal.“O povo gostava dele e foi uma maneira de lhe prestar uma homenagem. As pessoas mais velhas lidaram com ele ainda”, salienta Francisco Pinela.“Era uma pessoa que se a gente lhe pedisse para fazer alguma coisa fazia e tinha poder para fazer. Gostava que a gente trabalhasse, gostava da lavoura e dizia que a lavoura era quem nos governava. Acho muito bem que lhe tenham erguido esta escultura, porque enquanto este mundo viver, o Abade de Baçal tem um valor infinito”, realça Luzia Martins.Depois de erguer a escultura em homenagem ao Abade, o presidente da Junta também gostava de ver recuperada a metade da casa onde viveu o escritor. O imóvel está ao abandono, mas João Alves garante que a Junta nada pode fazer. Por isso, pede às entidades privadas ou públicas que invistam na recuperação deste património. No entanto, o presidente da Câmara de Bragança, Jorge Nunes, defende que não faz sentido investir dinheiro público numa casa privada.“A casa é privada. Metade é de herdeiros e está devidamente recuperada. A outra metade que está abandonada é de privados que apresentaram um projecto de recuperação para fins de turismo rural. O município a exigência que impôs ao eventual promotor foi a de assegurar os traços de identidade dessa construção. Alguma perturbação pública que existe a esse nível resulta mais de uma sobreposição de interesses privados ao próprio interesse público”, afirma o edil.  A homenagem ao Abade parece não ficar por aqui.

No Dia da Comunidade de Baçal também foi anunciada a ampliação do largo da aldeia, que também será baptizado com o nome do Abade de Baçal.
Escrito por Brigantia

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