"Vamos lançar de imediato o concurso internacional para a sua construção. Os projectos estão aprovados, os terrenos estão disponíveis, o que significa que estão reunidas condições para adjudicar a obra até Dezembro", explicou Jorge Nunes, presidente da Câmara de Bragança, ao PÚBLICO.
Este projecto está inserido no Parque de Ciência e Tecnologia de Trás-os-Montes e Alto Douro, vai custar 19,3 milhões de euros e divide-se entre Bragança e Vila Real, com o Régia-Douro Park. Este está mais voltado para a área agro-alimentar, enquanto o Brigantia Eco-Park aposta mais na inovação, sobretudo nas "áreas da eco-energia, ecoturismo, ecoprodutos e ecoconstrução", explica o autarca.
O projecto prevê uma área de incubação, outra de laboratórios de investigação e ainda outra de apoio a empresas. O suficiente para ajudar a criar emprego qualificado na região e a fixar população jovem. "É uma obra que interessa ao concelho e à região no sentido de proporcionar oportunidade para uma maior qualificação da actividade económica, criação de emprego e fixação de empresas tecnológicas", refere Jorge Nunes, lembrando que "o município de Bragança já trabalhava esta ideia desde 2003". "É um projecto necessário para a qualificação futura da economia, criando condições de base para a inovação e, a partir daí, gerar actividade económica relacionada com a transformação de ideias inovadoras em produtos e serviços."
A expectativa da autarquia é acolher mais de duas dezenas de empresas. A construção das infra-estruturas deve arrancar dentro de meio ano. "Com um ano e meio de construção, admito que a meio de 2013 esta obra esteja concluída", antecipou Jorge Nunes.
Prevê-se que, no período de uma década, o Parque de Ciência e Tecnologia possa criar mais de mil postos de trabalho e cerca de 180 empresas de base tecnológica. Terá uma comparticipação de 15,4 milhões de euros do Programa Operacional Regional do Norte ON.2.
Por António Gonçalves Rodrigues
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