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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Diferentes variedades de alheira são “ofensa à cultura do povo”

A criação das diferentes variedades de alheiras no mercado é uma ofensa à cultura de um povo. São declarações do Grão-Mestre da Confraria de Gastrónomos e Enófilos de Trás-os-Montes e Alto Douro, proferidas durante o seminário sobre a alheira de Mirandela promovido pelo curso de guia-intérprete da Escola Superior de Comunicação, Administração e Turismo de Mirandela.
A alheira é um enchido produzido em toda a região de Trás-os-Montes e Alto Douro. Agora, o porquê de Mirandela ter tomado para si este enchido como bilhete de apresentação da cidade aqui e além fronteiras… António Monteiro, Grão-Mestre da Confraria de Gastrónomos e Enófilos de Trás-os-Montes e Alto Douro, a explicação é muito simples. Mirandela conseguiu levar a dianteira na divulgação do produto.
Quanto à criação das variedades de bacalhau ou vegetarianas, António Monteiro afirma que chamar a estes produtos alheira, é estar a ofender a cultura de um povo.
“Chamem-lhe aquilo que quiserem mas não lhe chamem alheira. Ninguém faz Vinho do Porto de Cidra”, diz. “Puxem pela cabeça, sejam cultos suficientemente e deixem-se dessa parvoíce, que é andar a apropriar-se daquilo que foi a construção de um povo por facilitismo autêntico”, sublinhou.
Este seminário sobre a alheira de Mirandela foi promovido pelos alunos do curso de guia-intérprete da Escola Superior de Administração, Comunicação e Turismo de Mirandela, que vêm neste enchido um potencial parceiro na divulgação da cidade e da região, tornando-se assim num pólo de atracção de turistas.

“É uma novidade para trazer turistas. Muitas lojas e comércios tradicionais já funcionam e Mirandela já ganha com a alheira.”
Sónia Carvalho e José Carlos Teixeira, produtores de alheiras de Mirandela, revelaram que o facto da alheira de Mirandela ter sido uma das 7 maravilhas da gastronomia portuguesa fez com que a procura tenha aumentado

“Já usamos o selo das Sete Maravilhas e as pessoas já as procuram”, dizem.
Os produtores de alheira presentes neste seminário, deram a conhecer os seus produtos através de provas de degustação.
Escrito por CIR

in:brigantia.pt

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