Número total de visualizações do Blogue

Pesquisar neste blogue

Aderir a este Blogue

Sobre o Blogue

SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Jovens aprendem a fazer escrinhos - Arte antiga de fazer cestos ensinada à juventude para não deixar morrer a tradição


Está a decorrer em Vilar Seco, no concelho de Vimioso, um curso de escrinhos, para ensinar esta arte aos mais novos e não deixar morrer a tradição. Estas peças típicas do Planalto Mirandês são confeccionadas de forma manual.
Maria da Glória Fonseca aprendeu a transformar palha e silvas em cestos há 12 anos, numa formação que decorreu naquela aldeia. Seguiu a carreira de artesã e hoje é formadora de um grupo de jovens que estão a aprender a fazer escrinhos. A artesã gosta de ensinar a arte aos mais novos, mas diz que a dureza do trabalho tem levado alguns formandos a desistir do curso.
“Inscreveram-se 14 pessoas, mas cada vez são menos, porque diz que é um trabalho muito difícil e ninguém quer este trabalho”, lamenta Maria da Glória.
E se fazer os escrinhos é um trabalho difícil, antes ainda é preciso arranjar a matéria-prima no campo.
“A palha tem que ser semeada, ceifada, escolhida e enrolada às manadas. A silva tem que ser apanhada numa altura que esteja em condições e depois limpá-la, tirar-lhe os picos, enrolá-la e depois cozê-la. Só depois é que entrelaçada para fazer os escrinhos”, explica a artesã.
Os cestos já não são usados para as lides agrícolas como antigamente, mas ganharam um novo espaço na decoração de interiores.
“Ainda se faz muito. Eu tenho ali uma encomenda de mais de cem escrinhos para uma oferta de uns anos. Antes o cesto era para o lavrador, para meter a farinha, para meter o farelo, a fornada do pão. Agora já são mais para pôr em cima de um frigorífico, num canto de uma casa, em cima de uma mesa com fruta”, enumera Maria da Glória. 
Em Vimioso, o artesanato é uma tradição que ainda se mantém. No concelho há vários artesãos, que fazem tapetes de lã de ovelha, artigos em cobre e alforges de forma manual.


in:jornalnordeste.com

Sem comentários:

Enviar um comentário