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Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço.
A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)
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N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.
sexta-feira, 4 de maio de 2012
Bragança - Dívida do município baixou
O Brigantia Ecopark vai ser construído com 10 anos de atraso, defendem os socialistas
A taxa de execução da Câmara de Bragança em 2011 foi de 83,54%, um ligeiro aumento face ao ano passado. Este número coloca o município acima da média nacional. Estes valores foram apresentados na última Assembleia Municipal, no dia 27 de Abril, altura em que foi divulgado o relatório de contas e o relatório de uma auditoria externa às contas, que para Luís Pires, do PS, “apenas expressa a conformidade de contas”. Para o socialista, “o relatório pode ser muito direitinho, com os parâmetros todos adequados, sem erros, o recibo pode estar muito bem feito, mas a concretização dessas obras pode ser o vector mais importante para a população”.
O PS tem criticado o Executivo camarário pelas suas opções de investimento. “A cidade está num estado de estagnação completa, não há fomento da actividade económica e a Câmara teria essa responsabilidade”, afirmou Luís Pires, que considera que as apostas têm sido “erradas” porque são “complementares para outras como a criação de emprego”. Dá como exemplo o investimento em equipamentos culturais, “que são importantes, mas é um acessório”. Por isso defende que as áreas de localização empresarial e o Brigantia Ecopark deviam ter sido prioritários. “o Ecopark Veio com um atraso de 10 anos, é muito mais importante que o Centro de Arte Contemporânea Graça Morais. A autarquia devia em tempo útil ter criado um espaço para instalação de empresas, com oferta de terrenos ou a venda a 1 cêntimo”, enumerou.
O autarca local, Jorge Nunes, explicou que o resultado líquido das contas é positivo. A receita bruta arrecadada pela autarquia foi de 33.993.090,62 euros e uma receita liquida de 31.921.555, 17 euros. A despesa corrente também diminuiu face ao ano de 2010, o que o presidente explica “pela gestão muito afinada”. A dívida voltou a diminuir, “quando a generalidade dos municípios anda com duas ou três vezes o Orçamento do ano para alem daqueles que estão em situação de ruptura ou de reequilíbrio financeiro”, explicou o edil. O endividamento em termos gerais diminuiu 10,71 por cento (cerca de 1,6 milhões de euros), a dívida a médio prazo baixou cerca de 405 mil euros e a dívida a médio e longo prazo decresceu 1,6 milhões de euros.
A dívida total anda pelos 12 milhões de euros. Bragança voltou a melhorar as contas, apesar de fazer grandes investimentos. “O saldo de 2011 é francamente positivo num quadro que é muito difícil no país”, acrescentou. Os saldos, corrente, orçamental e efectivos são positivos. A receita bruta superou as despesas correntes em 2.756.575,93 euros destinada a investimento.
Na receita corrente a autarquia superou os objectivos que tinha previstos, enquanto que na receita de capital se verificou uma arrecadação inferior à prevista “em resultado da diminuição das transferências de capital”, nomeadamente as dificuldades de recebimentos e de aprovações ao nível da execução do QREN. Este ano a Câmara vai fazer o terceiro maior investimento dos últimos 15 anos. Em marcha estão vários grandes investimentos. Já em fase de execução está o projecto de requalificação do Forte de São João de Deus, em Maio deverão iniciar-se as obras da primeira fase do Parque de Ciência e Tecnologia.
Também vai ser requalificado o espaço da feira, cujo concurso público está a decorrer, vai ser construído um espaço para a realização de concursos de raças autóctones e a recuperação da envolvente do estádio municipal. “Não temos mais concursos para abrir porque não estamos com um investimento demasiado elevado, sendo certo que no final de 2012 queremos manter o total equilíbrio das contas como temos feito até ao momento”, descreveu o edil.
Por: G.L.
in:mdb.pt
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