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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

INEM: Autarcas do distrito de Bragança avançam com providência cautelar para travar saída do helicóptero


Dez das doze Câmaras do distrito de Bragança acordaram hoje apresentar uma providência cautelar em conjunto para travar a retirada do helicóptero do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) estacionado em Macedo de Cavaleiros.
A decisão foi hoje tomada numa reunião que juntou representantes das autarquias de Torre de Moncorvo -- anfitriã do encontro -, Alfândega da Fé, Carrazeda de Ansiães, Miranda do Douro, Mogadouro, Vinhais, Vimioso, Vila Flor, Macedo de Cavaleiros e Freixo de Espada à Cinta.
"Há uma perda evidente de qualidade nos serviços de saúde com redução de duas para uma aeronave de socorro em toda a região Norte. O helicóptero estacionado em Macedo de Cavaleiros já chegou a ser solicitado para duas missões de socorro em simultâneo", argumentou o presidente da Câmara de Torre de Moncorvo (PS), Aires Ferreira, porta-voz das decisões finais do encontro.
O autarca socialista disse ainda que será enviada uma missiva ao ministro da Saúde a solicitar uma reunião com a tutela, com carácter de urgência, para debater esta questão que preocupa os autarcas transmontanos.
"A poupança, que me dizem que ronda o milhão de euros com retirada do helicóptero de Macedo de Cavaleiros, parece já não ser relevante, quando se apresenta um estudo técnico que diz que o facto de o Serviço de Urgência Básica (SUB) de Vila Nova de Foz Côa, que está instalado em contentores, gasta esse valor em arrendamento", disse o autarca.
Esta alusão deve-se ao facto de Torre de Moncorvo revindicar a instalação de um SUB no concelho, havendo mesmo uma petição, com mais de 4.000 assinaturas, que reclama o serviço.
O helicóptero de emergência baseado em Macedo de Cavaleiros resultou de um protocolo celebrado entre o antigo ministro da Saúde Correia de Campos como contrapartida pelo encerramento dos Serviços de Atendimento Permanente (SAP) nos centros de saúde, de forma a tornar o socorro mais célere às populações, devido às distâncias dos principais hospitais regionais e centrais.
"Argumentar que estacionar um helicóptero do INEM em Vila Real, só porque a cidade tem uma Urgência Polivalente, é estapafúrdio, já que quando a aeronave recolhe, o doente poderá ser transportado para um qualquer hospital de referência", frisou Aires Ferreira.
Os autarcas presentes na reunião de trabalho relembraram que há um protocolo assinado em 2007: ou o protocolo é cumprido e o meio aéreo mantém-se ou deixa de haver protocolo.
Segundo Aires Ferreira, os 11 autarcas do distrito de Bragança que, em 2007, assinaram o referido protocolo -- destes, apenas Mirandela não se fez representar no encontro de hoje - fizeram-no com alguma "relutância", reconhecendo que um helicóptero estacionado em Macedo do Cavaleiros "era um meio de emergência muito bom".
No dia 27 de junho, a Câmara de Bragança classificou de inaceitável a retirada do helicóptero do INEM de Macedo de Cavaleiros por deixar as populações abandonadas e exigiu que a medida seja revista.
A posição tomada em reunião do executivo camarário seguirá para o primeiro-ministro e os ministros da Saúde e da Administração Interna, segundo a anunciou o executivo social-democrata liderado por Jorge Nunes.
O ministro da Saúde, Paulo Macedo, anunciou recentemente que Macedo de Cavaleiros e Aguiar da Beira deixam de ter baseados os helicópteros de socorro e emergência médica.


FYP (HFI).
Lusa

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