Número total de visualizações do Blogue

Pesquisar neste blogue

Aderir a este Blogue

Sobre o Blogue

SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

domingo, 5 de julho de 2015

As feiticeiras no lameiro de Arqué

Local: Parambos, CARRAZEDA DE ANSIÃES, BRAGANÇA
Informante: Ludovina Coelho (F), 70 anos

No lameiro de Arqué [freguesia de Parambos], constava-se que apareciam as feiticeiras aos rapazes quando vinham dos namoros a altas horas da noite. Ouvi ao António Alberto, um rapaz daqui, que eram mais de quantas de roda dele, quando vinha de um namoro de Arnal. 
Quando chegou ao tal lameiro, puseram-se umas poucas de mulheres de roda dele e não o queriam deixar vir. Ele depois lá se escapou e lá veio. Veio aflito e cheio de medo, e nunca mais de lá voltou de noite. 
Também contava muitas vezes o meu tio que, no seu tempo, andavam os de Parambos sempre contra os de Misquel, e escondiam-se nas cortinhas a meter-lhes medo para que voltassem para trás, quando iam aos namoros. Mas algumas vezes as coisas aconteciam mesmo, pois até se constou que um homem, numa noite, viu lá um cabrito aos saltos e nem pensou em o agarrar, tratou foi de fugir o mais que pôde.

Fonte: PARAFITA, Alexandre Património Imaterial do Douro (Narrações Orais)

Sem comentários:

Enviar um comentário