O Movimento Cívico pela Linha do Tua critica o processo de concessão do plano de mobilidade previsto para aquele vale.
Os defensores da linha ferroviária apontam o dedo à EDP, acusando-as de “descartar para os privados a responsabilidade do transporte das populações”.
De acordo com Filipe Esperança, deste movimento, esse papel deveria caber à EDP, como previsto no plano de impacte ambiental da construção da barragem do Tua. “Apesar de terem sido disponibilizados 10 milhões por parte da empresa, ao passar a responsabilidade para privados estamos a atrasar a reposição do serviço público na região”, argumenta.
A semana passada foi aberto o concurso para concessão do sistema de mobilidade intermodal para retomar a ligação entre o Tua, no concelho de Carrazeda de Ansiães, e Mirandela.
O activista Filipe Esperança entende que o sistema de transportes tripartido vai ser desvantajoso para populações e turistas, por ser muito “extenso, muito demorado” e por “ser complicado”.
De acordo com a plataforma de defesa da linha do Tua, a ligação de autocarro, barco e comboio elevará para horas um trajecto que chegou a demorar 20 minutos.
Escrito por Brigantia
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