Número total de visualizações do Blogue

Pesquisar neste blogue

Aderir a este Blogue

Sobre o Blogue

SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite, Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sábado, 11 de julho de 2015

As lágrimas de Nossa Senhora

Local: Pinhal Do Norte, CARRAZEDA DE ANSIÃES, BRAGANÇA


O povo de algumas aldeias de Carrazeda de Ansiães acredita que Nossa Senhora da Assunção que é venerada no cabeço de Vilas Boas, do concelho de Vila Flor, está neste local contra a sua vontade, pois onde queria estar era num outro cabeço que existe entre Misquel e Parambos, onde apareceu a uma pastorinha. 
Diz a lenda que, entre estas duas povoações, num monte que é conhecido por “Cabeço”, apareceu Nossa Senhora sentada numa cadeira de pedra, pedindo que lhe fosse ali erguida uma capelinha. 
Contudo, a população de Parambos levou-a para a sua igreja. Só que ela, no dia seguinte, apareceu de novo sentada no mesmo cabeço. A população foi lá buscá-la e levou-a de novo para a igreja. E tudo se repetiu. Três dias seguidos. Foi então que, ao terceiro dia, cansada de ver a sua vontade contrariada, Nossa Senhora desapareceu daquele local e foi aparecer no cabeço de Vilas Boas, já no outro concelho, onde lhe foi construída a capela que ela pedira e onde lhe fazem uma grande festa. 
E o certo é que, no alto do primeiro cabeço, lá continua uma fraga com o formato de uma cadeira, de onde brota uma água muito pura. E dizem que no dia da sua festa brota ainda com mais intensidade. 
O povo diz que são as lágrimas de Nossa Senhora, chorando por lhe não terem construído ali a capela.

Fonte:PARAFITA, Alexandre Património Imaterial do Douro (Narrações Orais)

Sem comentários:

Enviar um comentário