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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite, Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

domingo, 12 de julho de 2015

Da Imagem de Nossa Senhora do Monte, em o Lugar de Duas Igrejas, Termo de Miranda

Local: Duas Igrejas, MIRANDA DO DOURO, BRAGANÇA


No que é hoje o majestoso templo de N. Senhora do Monte, apareceu N. Senhora a uma pastorinha. Foi dizê-lo à comunidade que acorreu a vela, levando-a para a igreja, com a ideia de aí lhe erigirem uma capela. Mas a imagem fugiu para o lugar onde tinha aparecido, e esta fuga repetiu-se várias vezes. O povo decidiu então erigir-lhe um templo naquele mesmo sítio onde hoje é venerada, dispondo-o de maneira que o altar ficasse sobre a giesteira onde tinha aparecido.
O autor lamenta a falta de registos dos muitos milagres que se diz ter a imagem feito. Refere um acontecimento registado em 15.VIII. 1665: o altar foi atingido por um raio perto do fim da missa e o celebrante morreu logo. A imagem estava no pavimento do altar, de pé, “e com a mesma compostura com que costuma estar no seu trono; como se viera interpor-se entre o povo e aquele meteoro de fogo, para que não fizesse nos ouvintes da sua missa o estrago que havia feito no celebrante: nos quais talvez faltaria a disposição e seria mais lastimosa aquela morte, por não haverem como ele acabado de comungar.”

Fonte:AGOSTINHO DE SANTA MARIA, Fr. Santuário Mariano Alcalá, Imperitura, 2007 [1711] , p.tomo V, parte III, Ch. XXII, pp. 627-630

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