A Comunidade Intermunicipal de Trás-os-Montes (CIM-TM) vai deixar de contar com os municípios do Alto Tâmega. Este foi um dos temas em cima da mesa na última reunião, que decorreu, na passada quarta-feira, em Montalegre.
Neste encontro foi aprovada uma proposta que separa a actual unidade territorial em duas entidades intermunicipais.
Neste sentido, nasce a Comunidade Intermunicipal do Alto Tâmega (CIM-AT), composta por seis municípios, num quadro semelhante ao existente na Associação de Municípios do Alto Tâmega, que engloba Boticas, Chaves, Montalegre, Ribeira de Pena, Valpaços e Vila Pouca de Aguiar.
Constituída em 2009, a CIM-TM, sediada em Bragança, deixa de existir nos moldes em que foi criada.
Recorde-se que esta estrutura englobava os municípios de Alfândega da Fé, Boticas, Bragança, Chaves, Macedo de Cavaleiros, Miranda do Douro, Mirandela, Mogadouro, Montalegre, Ribeira de Pena, Valpaços, Vila Flor, Vila Pouca de Aguiar, Vimioso e Vinhais.
Identidade territorialNeste encontro foi aprovada uma proposta que separa a actual unidade territorial em duas entidades intermunicipais.
Neste sentido, nasce a Comunidade Intermunicipal do Alto Tâmega (CIM-AT), composta por seis municípios, num quadro semelhante ao existente na Associação de Municípios do Alto Tâmega, que engloba Boticas, Chaves, Montalegre, Ribeira de Pena, Valpaços e Vila Pouca de Aguiar.
Constituída em 2009, a CIM-TM, sediada em Bragança, deixa de existir nos moldes em que foi criada.
Recorde-se que esta estrutura englobava os municípios de Alfândega da Fé, Boticas, Bragança, Chaves, Macedo de Cavaleiros, Miranda do Douro, Mirandela, Mogadouro, Montalegre, Ribeira de Pena, Valpaços, Vila Flor, Vila Pouca de Aguiar, Vimioso e Vinhais.
A proposta de lei para a criação da CIM - AT prevê-se que seja aprovada até final do ano.
O actual presidente da CIM-TM, João Baptista, justifica esta separação com o facto de “haver uma agregação pouco natural”.
“O Alto Tâmega constitui uma unidade com história, com identidade territorial, com um conjunto de situações e de projectos comuns que foram sendo desenvolvidos ao longo do tempo. Neste caso, tivemos que conciliar com Trás-os-Montes o que nem sempre aconteceu de uma forma que permitisse às pessoas que vivem neste território sentirem que há uma unidade conjunta”, justifica o autarca.
Já o presidente da Câmara de Vinhais, Américo Pereira, considera que não há nenhuma razão objectiva, que fundamente a necessidade da separação do território que constitui a actual CIM. “Pelo contrário, penso que só se ganha escala, capacidade de competir e em termos organizativos se for um grupo maior, num território maior. Sou da opinião que a Comunidade Intermunicipal devia evoluir no sentido de aumentar as suas pessoas e o seu território, isto é, fundi-la com outras CIM”, defende o autarca de Vinhais.
No entanto, Américo Pereira ressalva que aceita a decisão dos autarcas do Alto Tâmega e diz mesmo que a CIM- TM não ganha, nem perde com a saída destes municípios.
in:jornalnordeste.com
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