Trás-os-Montes já foi Província, na nova nomenclatura, as aldeias ou cidades são coligadas a Distritos, Concelhos ou Regiões, como agora o é Trás-os-Montes e Alto Douro, portanto, podemos citar como exemplo as aldeias de Rio Frio/Bragança e Carção/Vimioso.
Essas duas aldeias, que possuem as suas “Juntas-de-Freguesia”, são coligadas aos concelhos de Bragança e de Vimioso. De eras muito distantes, as duas aldeias são monumentos históricos da “BENEDICTINA LUZITANA” como podemos detalhar:
RIO FRIO: Já foi Rio Frio do Monte, Rio Frio de Outeiro e hoje tão somente RIO FRIO, e na era Romana era RIVO FRIGIDO DE MONTE. Em Latim, foi fixada a “Doação de Rio Frio do Monte” em documento do “Rei Alfonsus Portugaliae Rex” e já em lusitano arcaico: “Conhecida cousa seja per esta carta que em presença de mym Alvaro Piriz tabaliam d’Ell Rey de Portugal e do Algarve em Bragança e das testemunhas que ao adiante som escritas para esto espicialmente chamados e rogados dom Frey Payo abade do Mosteiro de Castro d’Avellanes e Frey Affonso prioll e comvento desse mosteiro e lugar derom e outorgarom a todollos povoadores que som e que am de vir e a toda sua geeraçom a Villa de Rio Frio de Monte e com seus termos asy como os ora elles am e que façam emde sessenta casaes e que lhe dem emde de cada casall”. Portanto, essa escrita em cartório dessa época firmou a doação das terras aos habitantes de RIO FRIO, foi datado de 08 de Fevereiro de 1299, sendo que, em Bragança no Museu Municipal conserva-se em pergaminho o texto original desse documento, e esse original o dá como da era de 1384.
Rio Frio está localizado entre os Rios Sabor e Maçãs, pertence ao Concelho de Bragança,e vem de uma era pré romana “Rivulus Frigidus do Monte” e na doação que D.Afonso Henrique fez ao mosteiro do Castro de Avelãs no ano de 1144. Nas suas terras atuais, possui a Igreja Matriz, duas capelas e a Casa do Povo, a Capela de N.S.das Dores e no monte tem a Capela de Nossa Senhora das Necessidades. Rio Frio dista de Bragança em 13 km.
Portanto, RIO FRIO, perde-sena noite do tempo, veio certamente dum castro da era pré-romana, onde o castro era uma construção fortificada que as populações o faziam para defender-se das ordas romanas e em cima dum monte e de uma era provável dos séculos VII Antes de Cristo até o século II da nossa era. Salve portanto, o magistral RIO FRIO, que herdou o maravilhoso RIVO FRIGIDO DO MONTE da era Romana e RIVULUS FRIGIDUS DO MONTE da era pré-romana.
CARÇÃO: pertence ao concelho de Vimioso e ao seu distrito, e como Rio Frio vem também de eras pré-romanas, basta vermos a Ponte Romana nessa freguesia, além disso obras feitas pelos mouros, como o Castelo dos Mouros e já na idade média, em 1187, já houve negociação entre o Rei D.Sancho I e o Convento de Castro de Avelãs, efetuando em troca a povoação de Carção, sendo que houve um aumento de população a partir do século XV, quando houve a expulsão dos judeus da Espanha que no ano de 1492 entraram os expulsos em Trás-os-Montes e milhares de pessoas ali se localizaram, mormente em Carção, que nessa época já era conhecida como “Garçam” e em seguida Garção. Até o ano de 1853, pertencia ao concelho de Outeiro e em seguida Carção passou para o concelho de Vimioso. Evidentemente nada provável, o nome da Freguesia pode ter vindo da idade dos Celtas, pré-romana, ou seja a palavra de hoje Carção significava “rocha” na língua Celta, ou como provavelmente se conhece agora que Garçon significava moço, mas como sempre existe a corruptela das palavras nas línguas, Carção em 1187 era conhecida como Carzom e em 1530 como Carçom, já haviam trocado o G pelo C. Ela também sofreu grandes modificações quando da invasão dos mouros, o fato geral é que como Rio Frio, Carção vem também da noite do tempo, de épocas ancestrais, muito antes da era dos Celtas e depois dos romanos e dos mouros e hoje ela como Rio Frio, representam as maravilhas de um tempo que passou, e que ficou na memória eterna do nosso querido e eterno PORTUGAL.
Adriano Augusto da Costa Filho
Membro da Casa do Poeta de São Paulo, Movimento Poético Nacional, Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores, Academia Virtual Poética do Brasil, Ordem Nacional dos Escritores do Brasil, Associação Paulista de Imprensa, Associação Portuguesa de Poetas/Lisboa e escreve quinzenalmente para o Jornal Mundo Lusíada.
Essas duas aldeias, que possuem as suas “Juntas-de-Freguesia”, são coligadas aos concelhos de Bragança e de Vimioso. De eras muito distantes, as duas aldeias são monumentos históricos da “BENEDICTINA LUZITANA” como podemos detalhar:
RIO FRIO: Já foi Rio Frio do Monte, Rio Frio de Outeiro e hoje tão somente RIO FRIO, e na era Romana era RIVO FRIGIDO DE MONTE. Em Latim, foi fixada a “Doação de Rio Frio do Monte” em documento do “Rei Alfonsus Portugaliae Rex” e já em lusitano arcaico: “Conhecida cousa seja per esta carta que em presença de mym Alvaro Piriz tabaliam d’Ell Rey de Portugal e do Algarve em Bragança e das testemunhas que ao adiante som escritas para esto espicialmente chamados e rogados dom Frey Payo abade do Mosteiro de Castro d’Avellanes e Frey Affonso prioll e comvento desse mosteiro e lugar derom e outorgarom a todollos povoadores que som e que am de vir e a toda sua geeraçom a Villa de Rio Frio de Monte e com seus termos asy como os ora elles am e que façam emde sessenta casaes e que lhe dem emde de cada casall”. Portanto, essa escrita em cartório dessa época firmou a doação das terras aos habitantes de RIO FRIO, foi datado de 08 de Fevereiro de 1299, sendo que, em Bragança no Museu Municipal conserva-se em pergaminho o texto original desse documento, e esse original o dá como da era de 1384.
Rio Frio está localizado entre os Rios Sabor e Maçãs, pertence ao Concelho de Bragança,e vem de uma era pré romana “Rivulus Frigidus do Monte” e na doação que D.Afonso Henrique fez ao mosteiro do Castro de Avelãs no ano de 1144. Nas suas terras atuais, possui a Igreja Matriz, duas capelas e a Casa do Povo, a Capela de N.S.das Dores e no monte tem a Capela de Nossa Senhora das Necessidades. Rio Frio dista de Bragança em 13 km.
Portanto, RIO FRIO, perde-sena noite do tempo, veio certamente dum castro da era pré-romana, onde o castro era uma construção fortificada que as populações o faziam para defender-se das ordas romanas e em cima dum monte e de uma era provável dos séculos VII Antes de Cristo até o século II da nossa era. Salve portanto, o magistral RIO FRIO, que herdou o maravilhoso RIVO FRIGIDO DO MONTE da era Romana e RIVULUS FRIGIDUS DO MONTE da era pré-romana.
CARÇÃO: pertence ao concelho de Vimioso e ao seu distrito, e como Rio Frio vem também de eras pré-romanas, basta vermos a Ponte Romana nessa freguesia, além disso obras feitas pelos mouros, como o Castelo dos Mouros e já na idade média, em 1187, já houve negociação entre o Rei D.Sancho I e o Convento de Castro de Avelãs, efetuando em troca a povoação de Carção, sendo que houve um aumento de população a partir do século XV, quando houve a expulsão dos judeus da Espanha que no ano de 1492 entraram os expulsos em Trás-os-Montes e milhares de pessoas ali se localizaram, mormente em Carção, que nessa época já era conhecida como “Garçam” e em seguida Garção. Até o ano de 1853, pertencia ao concelho de Outeiro e em seguida Carção passou para o concelho de Vimioso. Evidentemente nada provável, o nome da Freguesia pode ter vindo da idade dos Celtas, pré-romana, ou seja a palavra de hoje Carção significava “rocha” na língua Celta, ou como provavelmente se conhece agora que Garçon significava moço, mas como sempre existe a corruptela das palavras nas línguas, Carção em 1187 era conhecida como Carzom e em 1530 como Carçom, já haviam trocado o G pelo C. Ela também sofreu grandes modificações quando da invasão dos mouros, o fato geral é que como Rio Frio, Carção vem também da noite do tempo, de épocas ancestrais, muito antes da era dos Celtas e depois dos romanos e dos mouros e hoje ela como Rio Frio, representam as maravilhas de um tempo que passou, e que ficou na memória eterna do nosso querido e eterno PORTUGAL.
Adriano Augusto da Costa Filho
Membro da Casa do Poeta de São Paulo, Movimento Poético Nacional, Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores, Academia Virtual Poética do Brasil, Ordem Nacional dos Escritores do Brasil, Associação Paulista de Imprensa, Associação Portuguesa de Poetas/Lisboa e escreve quinzenalmente para o Jornal Mundo Lusíada.
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