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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Miranda do Douro - Exposição documental “Cantigas de Abril”


A partir do dia 22 de abril até ao dia 3 de maio, a Biblioteca Municipal de Miranda do Douro recebe a exposição documental “Cantigas de Abril”.
A par desta mostra, realiza-se no 25 de abril, às 16 horas uma Tertúlia intitulada “ContraConversa”, com vários intervenientes. 
ContraConversa
 “A história dos portugueses pode ser contada através das cantigas porque o povo sempre se serviu das canções para exprimir as suas aspirações e anseios. Foi um processo longo e historicamente determinado pelas mais diversas e distintas situações com as quais as lusas gentes se foram confrontando: das cantigas de escárnio e maldizer até ao canto de intervenção foi percorrido um caminho muito difícil na afirmação da vontade colectivamente sentida de denúncia e de luta contra as injustiças.
Não recuaremos a tempos tão recuados e a viagem retrospectiva inicia-se apenas nos inícios do século XX. Para que no 25 de Abril de 1974 uma canção como a Grândola, Vila Morena se tornou-se um símbolo de uma vitória partilhada em tons maiores de colectivo, foi muito penoso conseguir-se um efectivo contributo das cantigas para essa madrugada libertadora.
Com efeito, temos de recuar aos Cantos Republicanos e ao Fado Operário, para logo mais sentirmos a força dos novos cantos oriundos do mundo académico da Canção de Coimbra.
Mas também teremos de revisitar as Canções Heróicas e a recuperação de uma Música Regional não submetida às castrações da folclorização operada pelo Estado Novo. E, em tempos bem mais próximos da Revolução dos Cravos, percorremos os movimentos da Balada e do Canto de Protesto, com as novas trovas a afrontarem o bafiento nacional-cançonestismo, passando pela Canção Política ou Canto de Intervenção, até chegarmos ao Canto Livre do nosso (des)contentamento que ocupou as praças da canção com o 25 de Abril de 1974.
Foram – continuam a ser! – cantos de denúncia e de mobilização, de crítica e de consciencialização, contra situações de injustiça e de atropelo à dignidade humana. E é justamente esse percurso que pretendemos revisitar nesta contraconversa!”

in:noticiasdonordeste.com

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