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Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço.
A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)
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terça-feira, 23 de abril de 2013
MOGADOURO: LANÇADA EM JULHO 3.ª FASE DE ESCAVAÇÕES NUMA FORTIFICAÇÃO DA IDADE DO FERRO
Investigadores das Universidades do Porto e do Minho anunciaram o início em julho da terceira fase de escavações numa fortificação da Idade do Ferro, situada em Vilarinho dos Galegos, concelho de Mogadouro.
A terceira fase dos trabalhos pretende desfazer um conjunto de dúvidas exigentes em relação às funções da primitiva fortificação.
"A atuação vai centrar-se no fosso do sistema defensivo e, mesmo tempo, iniciar prospeções no interior do sítio, para assim comprovar estruturas de habitat que até ao momento são muito desconhecidas", explicou António Dinis, da Universidade do Minho.
O início dos trabalhos está agendado para o próximo mês de julho, na muralha e no torreão da estrutura defensiva, que foi, ao que tido indica, reconstruída na Idade Média.
A antiga fortificação remonta à era pré-romana e tinha como função defender um enorme povoado existente no local onde agora as sondagens arqueológicas se realizam.
"Conhecia-se muito pouco sobre a Idade do Ferro na região do Douro Superior. Com as escavações em sítios como o castro de Vilarinhos dos Galegos, o castro de Crestelos (no concelho de Mogadouro) e o Castelinho (em Torre de Moncorvo), estes locais trouxeram uma mudança de paradigma em relações a este período histórico no noroeste peninsular ", acrescentou o investigador.
A fortificação tinha como objetivo defender uma comunidade rural que existiu junto a Vilarinho dos Galegos, numa área sobranceira ao rio Douro com mais de 2.500 anos.
A prospeção arqueológica está orçada em cerca de 108 mil euros e é "financiada na totalidade" por fundos da autarquia, contando com a colaboração técnica da Universidade do Minho."O sistema defensivo é de difícil acesso. É composto por um campo de pedras fincadas, fosso escavado na rocha e um enorme conjunto de muralhas, com seis metros de altura e outros tantos de largura, o que constituía um obstáculo para quem pretendesse atacar o povoado vindo do rio Douro", acrescentou o investigador António Dias.
A ocupação da área do castro e de toda a área envolvente está cronologicamente situada ente a Idade do Ferro e até ao século XX.
A terceira fase dos trabalhos pretende desfazer um conjunto de dúvidas exigentes em relação às funções da primitiva fortificação.
A fortificação tinha como objetivo defender uma comunidade rural que existiu junto a Vilarinho dos Galegos, numa área sobranceira ao rio Douro com mais de 2.500 anos.
in:rba.pt
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