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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Universidade de Vila Real com laboratório para dar apoio aos apicultores


A Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), em Vila Real, colocou em funcionamento um laboratório para dar apoio aos apicultores, possibilitando a identificação dos agentes patogénicos que afetam as colónias das abelhas.
O responsável pelo projeto, o professor Paulo Russo Almeida, disse hoje à agência Lusa que o Laboratório Apícola (LabApisutad) presta um serviço de extensão à comunidade e de apoio à apicultura nacional.
"E um dos aspetos mais relevantes na apicultura é a parte patológica", frisou. Este setor tem vindo a ser afetado por doenças como a varroa (parasita das abelhas adultas e das larvas), as loques (principalmente a americana), a nosemose e a acarapisose.
Segundo salientou, a nível nacional "há um reduzido número de laboratórios a fazer este tipo de análises e, por vezes, "não têm capacidade de resposta tão pronta quanto seria desejável".
"Desta forma pretendemos aumentar essa capacidade de resposta e aumentar ainda o tipo de técnicas disponíveis", sublinhou.
O responsável referiu ainda que o laboratório pode disponibilizar metodologias mais avançadas do que as utilizadas nas normais análises de rotina e deu como exemplo a possibilidade de identificar as espécies de nosema pela PCR (reação em cadeia da polimerase) ou confirmar, dentro da mesma metodologia molecular, a presença da loque americana ou europeia, identificando o respetivo agente.
Qualquer apicultor pode recorrer ao LabApisutad (http://labapis.utad.pt). O serviço é pago diretamente pelo produtor. Paulo Russo Almeida ressalvou que o laboratório só poderá proceder à análise de amostras subsidiadas pelo Programa Apícola Nacional depois de obter o reconhecimento por parte da Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV).
Para a instalação deste serviço, a academia aproveitou os recursos do laboratório de fisiologia animal já existente. Os reagentes necessários para proceder às análises são pagos com as verbas pagas pelos apicultores, sendo que as mais-valias que daí advierem serão também investidas no apiário.
"Esta é uma outra componente de extensão, que serve não só de apoio às aulas práticas dos cursos de Engenharia Zootécnica e Medicina Veterinária da UTAD como servirá também para a realização de cursos de apicultura abertos à comunidade", frisou.
No campus da universidade estão instaladas neste momento oito colónias, mas o objetivo é chegar ainda este ano às 25/30 e, em 2014, às 45/50.
Os cursos abertos à comunidade deverão arrancar no próximo ano. A UTAD tem reforçado a sua intervenção no setor apícola, estando envolvida em investigações como a da incidência da nosemaceranae em Portugal, uma doença que se suspeita poder estar na origem da síndrome do colapso das colónias de abelhas, problema que tem afetado a apicultura em vários países.
Está ainda a apoiar a investigação da vespa velutina, detetada pela primeira vez em Portugal em 2011, e no seu impacto nos apiários portugueses.
Esta universidade, através do professor José Aranha, em colaboração com Associação de Apicultores do Minho e Lima, está organizar tudo num sistema de informação geográfica que permitirá identificar zonas de maior probabilidade de se localizarem os ninhos de vespa e onde a vigilância deve ser reforçada.

PLI // JGJ
Lusa/Fim

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