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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Bolsa de Terras on-line facilita compra e venda de terrenos agrícolas

Disponível na internet e de inscrição gratuita, a Bolsa de Terras, criada em 2011 por uma empresa privada, permite arrendar, comprar ou ceder terrenos agrícolas a quem manifestar interesse. Uma iniciativa que procura promover «uma melhor troca e acesso a toda esta informação». Em dois anos são já muitas as histórias de «negócios» concretizados entre as diversas partes.
As regras de acesso a esta base de dados são simples: quem tem terra para oferecer coloca a sua informação numa base de dados. Por seu turno, quem procura terra para cultivar, inscreve-se nesta plataforma gratuita e alojada na internet, criada por uma empresa particular.
«Disponibilizamos uma parte do nosso site para a Bolsa de Terras, para que possa haver uma melhor troca e acesso a toda esta informação. Há muitas pessoas que querem vender ou ceder terrenos e há pessoas que procuram. Acaba por ser a nossa participação cívica enquanto empresa», diz, ao Café Portugal, Paula Simões, sócia-gerente da Agroconceito.
A base de dados contém informações sobre o terreno tais como a área, as árvores e outros dados, bem como os contactos do proprietário. Existe a possibilidade de aquisição do terreno em regime de arrendamento, compra ou por cedência de três, cinco e dez anos.
«A bolsa existe desde 2011 e é de acesso totalmente gratuito. As pessoas que têm terra ou que procuram terra não têm de fazer pagamento», acrescenta a responsável.
A empresa não tem qualquer influência no processo de negociação de quem oferece e de quem procura, tendo apenas um papel gestor da informação. «Normalmente de dois em dois meses, vamos fazer uma gestão da base de dados, retirar ofertas que não tenham os contactos, verificar se as terras ainda estão disponíveis ou não. O que pedimos aos participantes é que se deixar de haver disponibilidade nos avisem», comenta Paula Simões.
Toda a troca é feita directamente entre proprietário e futuro agricultor, motivo pelo qual a empresa não consegue fazer um balanço real destes dois anos de Bolsa de Terras. No entanto, devido à gestão da base de dados que realizam, Paula Simões afiança que «20% do que já foi retirado da bolsa foi por motivos de venda, cedência ou arrendamento».
A bolsa já tem terrenos disponíveis de Norte a Sul do país sendo um contributo para «evitar o abandono das áreas rurais e da agricultura, uma oportunidade para quem quer praticar a agricultura e para o proprietário ter seu terreno limpo e cuidado e ainda poder obter algum rendimento, bem como é uma vantagem na prevenção de fogos», lê-se na página da empresa de apoio técnico e consultoria agrícola.
Além da Bolsa de Terras, existe também uma Bolsa de Trabalhadores Rurais, embora esta com menor sucesso. «O baixo índice de escolaridade e desconhecimento das novas tecnologias» são os dois motivos apontados pela técnica da Agroconceito para o menor sucesso desta bolsa de emprego.
«Um dos aspectos importantes desta bolsa é que quem lá esteja tenha formação e/ou experiência profissional. Verificamos dois problemas, por um lado um sector onde os trabalhadores têm baixo índice de escolaridade e, por outro, não manuseiam com facilidade as novas tecnologias», conclui Paula Simões.

in:cafeportugal.net

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