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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

domingo, 27 de outubro de 2013

Dez milhões de investimento para produção de castanha em Trás-os-Montes

O sector da castanha está a atrair investimento nacional e estrangeiro à região transmontana com novos projectos em curso que irão atingir 10 milhões de euros, anunciou hoje o director regional de Agricultura e Pescas do Norte.
Manuel Cardoso adiantou à Lusa que "neste momento existem vários investimentos em curso, que irão atingir quase 10 milhões de euros nos próximos ano e meio, dois anos e metade é investimento estrangeiro".
A castanha que, em 2012, contribuiu com 17,5 milhões de euros para as exportações portuguesas é, segundo o director regional, "neste momento o único sector que está a fazer com que haja incorporação de capital estrangeiro nos investimentos que estão a ser feitos" na região.
Manuel Cardoso realçou que os novos investimentos "têm uma componente associada que é muito promissora em termos de postos de trabalho", com uma laboração menos sazonal ao trabalharem com outros produtos.
O responsável perspectiva que os novos projectos "venham a possibilitar o aparecimento de dezenas de postos de trabalho, talvez cinco dezenas durante já o próximo ano".
Na região existem já várias unidades industriais e organizações de produtores que comercializam e transformam a castanha.
Em Trás-os-Montes concentram-se quase 30 mil dos 35 mil hectares de soutos nacionais e perto de 80 por cento das 19 mil toneladas de produção anual de castanha.
Das quatro "Denominações de Origem Protegida" (DOP) para a castanha que existem em Portugal, três centram-se em Trás-os-Montes: a Castanha da Terra Fria, Castanha da Padrela e Castanha dos Soutos da Lapa.
O castanheiro passou em menos de três décadas de "árvore do pão" que alimentava os mais pobres da população rural do interior a fonte de riqueza com real expressão económica no rendimento agrícola familiar.
A castanha é hoje em dia aceite no mercado como um "artigo de luxo" e aquela que é produzida na região de Trás-os-Montes destina-se essencialmente à exportação para países como Itália, Brasil, França, Suíça, Canadá, Alemanha, Holanda, Luxemburgo, Bélgica, Espanha, Angola, Estados Unidos da América, Áustria, Cabo Verde, entre outros.
A área de soutos de castanheiros mais do que duplicou em Portugal, com especial expressão nos últimos dois anos, mas o director regional acredita que é possível duplicar este número e tornar o país mais competitivo em relação a outros países produtores.
Manuel Cardoso garantiu que "vai haver dinheiro no próximo Quadro Comunitário de Apoio" e com a simplificação do PRODER (Programa de Desenvolvimento Regional) acredita será possível "arrancar para um verdadeiro fomento desta cultura".
"Estou a apelar aos jovens e a todas as pessoas que tenham terrenos disponíveis e que não precisem da sua utilização imediata, porque os castanheiros não começam a produzir no ano em que são plantados, começam a produzir apenas alguns anos depois.
Acho que nós devemos tomar isso como sendo um investimento estratégico para a nossa região", afirmou.
O director regional alertou, no entanto para a necessidade da "organização interprofissional do sector", exortando as organizações de produtores a aproveitar ao máximo o próximo Quadro Comunitário de Apoio para se porem a funcionar com uma escala que a nível internacional represente de facto algo significativo".

Lusa/SOL

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