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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 29 de outubro de 2013

IncêndioS causou grandes prejuízos no setor da caça

A caça também foi afectada pelo grande incêndio que este Verão destruiu mato e floresta nos concelhos de Torre de Moncorvo, Mogadouro, Alfândega da Fé e Freixo de Espada à Cinta.
A constatação é do presidente da Federação das Associações de Caçadores da 1.ª Região Cinegética. Castanheira Pinto não tem dúvidas que o incêndio teve um impacto negativo numa vasta área muito procurada por caçadores. “Teve bastante impacto, como sempre que existe uma situação em que há uma alteração profunda do coberto vegetal. E pelo próprio stress que é causado nas espécies na altura do incêndio e a própria possibilidade de elas não terem hipótese de fuga e acabarem queimada. 
É uma situação grave e com impacto na região e dada a sua extensão. Estamos a falar numa área com aptidão cinegética que se estende por cerca de 25 mil hectares”, frisa o presidente da Federação. As chamas destruíram os habitats dos animais, nomeadamente perdiz, lebre, coelho bravo e javali. 
Ainda assim, a maior redução de efectivo regista-se no coelho bravo. 
Castanheira Pinto explica porquê. “O problema do coelho é que acresce à situação do incêndio a diminuição drástica do coelho este ano. Há um agravamento relativamente à hemorrágica viral, uma nova estirpe que foi detectada já em 2010 em França e só no ano passado e com grande impacto e grande incidência já este ano é que se tem vindo a fazer notar. Há uma diminuição muito grande da quantidade de coelhos. Nós temos zonas onde não há coelhos”, realça Castanheira Pinto. 
A criação de condições para que as espécies cinegéticas voltem à zona queimada poderá demorar anos. 
Castanheira Pinto entende que o Instituto da Conservação da Natureza e Florestas deveria ter uma atenção especial na recuperação desta zona. “Eu penso que o prejuízo é muito grande e o importante é que haja sensibilidade de quem de direito e das autoridades que aqui possam ajudar, nomeadamente a tutela da caça, concretamente o Instituto de Conservação da Natureza e Florestas, que poderá ter aqui um papel importante no sentido de apoiar as associações de caçadores, no sentido de minimizar os danos que foram causados”, defende o responsável.
Prejuízos avultados ao nível cinegético causados pelo grande incêndio que atingiu quatro concelhos do distrito de Bragança. Foi afectada uma vasta área onde não existem condições actualmente para caçar.

Escrito por Brigantia

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