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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Muita animação no dia de Reis - Mirandela e Rebordaínhos foram algumas das localidades onde se cumpriu a tradição

A tradição de cantar os Reis, no dia 5 e 6 de Janeiro, ainda se mantém viva no Nordeste Transmontano.
Em Mirandela, como já é habitual, reuniram-se as pessoas por freguesias, na noite do passado sábado, no Auditório Municipal, e cantaram-se os Reis ao presidente da Autarquia. 
Quem canta, gosta da tradição e do convívio, pois é nessa altura que as freguesias se encontram e mostram o que valem na música.
“Esta é uma tradição que não podemos deixar morrer, porque as pessoas já se vêm tão poucas vezes que esta é sempre uma oportunidade para conviver”, refere Artur dos Santos, um dos cantadores.
Subiram a palco nove grupos de cantares.
Careto e cantadores em Rebordainhos
Em Rebordainhos, no concelho de Bragança, a tradição é secular e única na Península Ibérica. Um careto anuncia a chegada de quatro cantadores às casas onde rezam pelas almas ou cantam de acordo com a vontade do dono da habitação.
“As músicas são ensaiadas, têm timbres de vozes muito diferentes e específicos. É uma tradição centenária, não se sabe muito bem a origem mas pensa-se que será de origem pagã”, explica o presidente da Associação Social Cultural e Recreativa de Rebordainhos (ASCRR), Filipe Freixedelo.
Toda a gente da aldeia abre a porta e oferece comidas e bebidas aos cantadores, mas não esquecem a esmola para as almas. 
Francisco Martins, um dos quatro cantadores de Reis, considera que é importante ensinar os mais novos para que a tradição se mantenha. “Saber as músicas, toda a gente as sabe, agora o difícil é interpretá-las por causa da especificidade dos timbres mas nós queremos ensinar tal como fizeram connosco”, frisa.
Todos os anos é nomeado a Mordomia das Almas, composta por um único elemento que fica encarregue de acompanhar os cantadores às casas, receber o dinheiro e depois de marcar as respectivas missas em memória dos falecidos.

Cátia Barreira
in:jornalnordeste.com

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