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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Ferrador: um ofício tradicional à beira da extinção

Antes do desenvolvimento e massificação do automóvel, o boi, o cavalo, o burro, o macho ou a mula, com ou sem carroça atrelada, eram os animais mais utilizados para o transporte, a tração e a carga. 
Cada aldeia possuía o seu ferrador, porque o gado cavalar e muar, até meados do século XX, era do mais vantajoso e generalizado em todas as regiões de Portugal.
A profissão de ferrador estava muitas vezes associada à de ferreiro, que na sua oficina forjava as ferraduras adaptadas às características de cada animal.
Actualmente o ferrador já não fabrica as ferraduras, adquirindo-as já feitas, mas continua a adaptá-las à anatomia de cada animal, batendo-as na bigorna. 
A ferragem de um animal inicia-se com a retirada da antiga ferradura, posteriormente limpa-se e apara-se os cascos, com o "corta cascos". A nova ferradura é então colocada e presa  com cravos, um processo designado como de "atarracar a ferradura".
Por último, rebate-se  e corta-se as pontas dos cravos que prendem a ferradura à pata do animal. A derradeira operação consiste em "grosar" os cascos com  a ferradura já presa, para que haja uma boa adaptação ao casco do animal.
Uma boa colocação da ferradura significa uma maior protecção dos cascos e tal facto  repercute-se numa maior longevidade do animal. 
Para mais dados sobre este ofício tradicional visite o Museu da Memória Rural de Vilarinho da Castanheira, concelho de Carrazeda de Ansiães.


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