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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
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quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Octogenário ao serviço do Centro de Voo à Vela de Mogadouro pilota há 60 anos

Um homem de 81 anos, Camilo Miranda, é o piloto aviador mais antigo a cruzar os céus de Portugal, voando há seis décadas, confirmou hoje à agência Lusa o presidente do Aeroclube do Porto (ACP), Domingos Rosinha.

O primeiro voo de Camilo Miranda aconteceu em outubro de 1954. Passou 15 anos ao serviço da aviação ligeira de carreira, onde foi piloto particular de um grupo económico nacional, estando atualmente ligado ao Centro Internacional de Voo à Vela (CIVVM) instalado no Aeródromo Municipal de Mogadouro (AMM), onde ajuda na formação de jovens pilotos de voo planado.

"O ACP mostra-se muito satisfeito pelo facto de ele ter conseguido a proeza de voar há 60 anos, o que faz dele o piloto mais antigo no ativo de Portugal", disse o presidente do ACP.

O "ás dos ares" reparte o seu tempo entre Rio Tinto, Gondomar, e o CIVVM e, do seu livro de recordações, destaca uma aterragem na localidade de Macedo de Cavaleiros, em 1955, um ano depois de ser "brevetado".

"Foi-me pedido para fazer uma evacuação médica de uma mulher se encontrava muito mal de saúde, no inverno de 1955. O destino era um improvisado e pequeno campo de aviação junto a Macedo de Cavaleiros. Havia neve, foi preciso acender uma fogueira, cujo fumo me permitiu aterrar em segurança", recordou o decano piloto.

As habilitações aeronáuticas permitiram a Camilo Miranda pilotar aviões com a capacidade até 10 lugares, bimotores e monomotores.

O primeiro voo sozinho do veterano piloto aconteceu a bordo de um Piper Cub de 1945 ainda ao serviço de ACP, e que Camilo Miranda pilotou recentemente numa viagem de Coimbra ao Porto.

Ao serviço CIVVM o piloto tem fins de semana onde chega afazer cerca de 40 aterragens e descolagens.

Ao longo das últimas décadas, diz Camilo, a principal diferença que nota nas aeronaves tem a ver com os instrumentos de navegação.

"Hoje os aviões praticamente voam sozinhos, dada a tecnologia instalada", atira.

Na folha de serviço de Camilo Miranda, atualmente ligado ao Centro Internacional de Voo à Vela (CIVVM), constam mais de sete mil aterragens. As horas de voo são mais de três mil horas, explicou.

FYP // JGJ
Lusa/fim

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