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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 16 de março de 2015

Bragança: uma cidade capital de distrito sem cinema regular e um grupo de teatro residente

Bragança, a cidade capital de distrito do Nordeste Transmontano, atravessa um período crítico no que se refere às arte cénicas e de representação.

Desde há algum tempo que a cidade está privada de cinema, sem projecção regular dos filmes que se encontram nos circuitos comerciais, e muito recentemente também perdeu o seu único grupo de teatro residente, o Teatro de Estudantes de Bragança (TEB).

Desde que há cerca de 3 anos a empresa Castello Lopes deixou de apresentar cinema nas salas existentes no espaço comercial do BragançaShopping que a cidade ficou privada das mais recentes obras cinematográficas que são apresentadas regularmente em outras pequenas cidades como, por exemplo, Vila Real.

A saída da Castello Lopes de Bragança implicou a perda total deste tipo de oferta cultural para a população que agora também assiste à extinção de um grupo de teatro local que sobreviveu no Instituto Politécnico durante 22 anos.

Apesar de um programa constante de teatro e música que o Teatro Municipal de Bragança promove numa oferta cultural que deve ser realçada pelo seu nível e padrões de qualidade, o certo é que tanto o cinema como o teatro são duas artes de representação que parecem existir à margem dos brigantinos. 

A nível do cinema apenas há a assinalar algumas iniciativas particulares que promovem a exibição de filmes temáticos, mas sem qualquer relação com as grandes estreias de cinema que estão apenas reservadas ao circuito comercial.

Relativamente ao teatro, a cidade já não possui qualquer grupo residente que dinamize a actividade ou sirva de escola para os jovens que sentem apetência por esta arte. O único grupo existente, o Teatro de Estudantes de Bragança (TEB), suspendeu a sua actividade depois de 22 anos terem passado sobre a sua criação.

O TEB era sobretudo constituído por estudantes do Instituto Politécnico de Bragança e não teve nos últimos anos uma actividade regular que lhe permitisse a sua renovação. A maioria dos alunos que fazia parte da companhia amadora saiu da cidade pelo facto de terem concluído os seus cursos e isso reflectiu-se na dinâmica do único grupo de teatro residente que sem elementos capazes de o manterem em actividade acabou por se extinguir.

in:noticiasdonordeste.pt

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