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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 2 de março de 2015

Desaparecimento de Amadeu Ferreira classificado por amigos e colegas como "perda irreparável"

Uma perda para a cultura e língua mirandesas. É assim que amigos e colegas de Amadeu Ferreira descrevem o desaparecimento daquele que é considerado um dos maiores investigadores da língua mirandesa.
O também poeta, escritor e jurista, natural de Sendim, no concelho de Miranda do Douro, morreu ontem em Lisboa, onde residia, na sequência de um cancro no cérebro, diagnosticado há mais de um ano e meio. 
Amadeu Ferreira era Presidente da Associação de Língua e Cultura Mirandesas. O vice-presidente desta associação, Alfredo Cameirão, considera que o desaparecimento de Amadeu Ferreira é uma “perda irreparável”. “É uma perda irreparável porque o Amadeu Ferreira mercê do trabalho que desenvolvia em prol da língua mirandesa e da cultura mirandesa em geral, é inimitável. 
O papel do professor Amadeu é absolutamente incontornável. Primeiro por todo o trabalho que ele desenvolvia, todos os estudos e publicações sobre a língua mirandesa e, em segundo lugar, por ser um incentivador para que outras pessoas se interessassem pelo assunto também e trabalhassem nesse campo”, salienta Alfredo Cameirão. 
Amadeu Ferreira presidia ainda à Academia de Letras de Trás-os-Montes. 
O Vice-presidente, António Tiza, não tem dúvidas que a morte de Amadeu Ferreira é uma perda não só para o planalto mirandês e Trás-os-Montes mas também para o país. “É uma perda para a cultura e língua mirandesas, para a cultura e literatura transmontanas e também a nível nacional, onde se afirmou na cultura e no direito. É uma perda para todos nós”, considera o investigador. 
Os amigos e colegas de Amadeu Ferreira consideram ainda que a melhor forma de homenagear o investigador é dar continuidade ao seu trabalho e divulgar a sua obra. Na próxima quinta-feira serão apresentadas, em Lisboa, uma biografia de Amadeu Ferreira, da autoria de Teresa Martins Marques e a mais recente obra de Amadeu Ferreira, intitulada “Velhice”. 
O corpo do investigador será cremado a seu pedido e não haverá cerimónias fúnebres. Para amanhã está marcada uma homenagem a Amadeu Ferreira, na Casa de Trás-os-Montes, em Lisboa, e na quarta-feira o escritor será homenageado na Casa da Cultura de Sendim. 
O Município de Miranda do Douro vai colocar as bandeiras a meia haste até quarta-feira.

Escrito por Brigantia

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