Thomas, um homem de 33 anos, vive com a mãe incapacitada numa aldeia chamada Inishfree. Sai todos os dias de casa, munido de uma agenda, para inspeccionar o comportamento dos habitantes da aldeia e assegurar o cumprimento dos valores morais e éticos.
Tem a convicção de que se trabalhar muito poderá salvar o mundo, erradicar o pecado e sentar-se ao lado de Deus. Encontra-se escondido num depósito abandonado no campo desde o trágico acontecimento. Está só, fechado e com alguns objectos indispensáveis: a farda do pai e gravadores antigos de fita magnética.
Há uma atmosfera de violência iminente e constante contra um mundo que não o entende, violência contra um homem que não entende o mundo que o rodeia.
"Olho para baixo, para Inishfree. Vejo a sua alma branca, pura, ser manchada pelo mau. Vejo a bondade a ser escorraçada dos rostos das pessoas. Mas o anjo bom vai fazer com que isso mude. A minha luz brilhante de bondade vai fazer o puro crescer de novo. E Deus coloca a sua mão à volta do meu ombro. E eu e Deus sorrimos e olhamos para baixo, para Inishfree. "Vai ser um lugar tão bonito, Senhor, um lugar tão bonito".
Enda Walsh, Misterman Tradução: Nuno Ventura Barbosa
Encenação: interpretação e versão cénica Elmano Sancho
Assistência de encenação: Luciana Ribeiro
Cenografia e Figurinos: Rita Lopes Alves
Luz: Alexandre Coelho
Som: Pedro Costa
Apoio Vocal: Natália de Matos
Vozes: Andreia Bento, António Simão, Filipa Duarte, João Meireles, Jorge Silva Melo, Luciana Ribeiro, Mirró Pereira, Mónica Lage, Nuno Miranda e Pedro Carraca Design gráfico Sílvia Franco Santos.
Co-produção: Culturproject / Artistas Unidos
Onde: Teatro Municipal de Bragança, Bragança
Quando: 01-04-2015
Hora: 21h30
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Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço.
A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)
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