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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite, Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues, João Cameira e Rui Rendeiro Sousa.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

domingo, 8 de março de 2015

Nunes e Capelas: política e maçonaria de braço dado

Para lá dos factos acabados de explicar no artigo anterior, outros houve que, conjugados, contribuíram para a vitória de Jorge Nunes na votação na Associação Nacional de Municípios, em que participaram 78 dos mais de 80 autarcas. Desde logo, 6 presidentes de Câmara faltaram à votação, entre os quais o próprio Américo Pereira, de Vinhais. Por outro lado, alguns autarcas socialistas do interior, nomeadamente do distrito de Bragança, votaram em Jorge Nunes.
Em segundo lugar, a primeira escolha do PSD acabou por recusar, quase em cima da meta, a sua candidatura, por razões de ordem financeira, dizem uns, por razões políticas de lealdade para com Carlos Duarte, dizem outros.
Em terceiro lugar, também teve a sua importância o empenho pessoal de José Silvano na candidatura de Jorge Nunes junto dos presidentes de Câmara do PSD no distrito de Bragança. Efetivamente, apesar de Jorge Nunes não ter pedido pessoalmente o apoio do presidente da Distrital do PSD, Hernâni Dias e Luís Afonso fizeram esse trabalho pelo ex-presidente da Câmara de Bragança.
As relações entre os dois ex-autarcas, nos dias de hoje, já não são o que foram num passado relativamente próximo, e talvez por isso Jorge Nunes não teve coragem para pedir a ajuda de José Silvano. No entanto, apesar desse aparente distanciamento de Jorge Nunes, o ex-presidente da Câmara de Mirandela pôs todo o seu empenho em levá-lo à vitória pretendida, tendo contactado todos os presidentes de Câmara do PSD no distrito de Bragança.
Esta jogada de José Silvano pode ter duas leituras políticas diferentes. Por um lado, a vitória de Jorge Nunes não deixa de ser também uma vitória do PSD do distrito de Bragança, de que José Silvano é o presidente, e uma mais-valia para o interior nordestino.
Por outro lado, alguns «olhares» mais maldosos veem esta ajuda do ex-autarca de Mirandela num quadro de menos desinteresse. É que José Silvano sonhará ser deputado na próxima legislatura. Só que a concorrência também não dorme e, nesse capítulo, Jorge Nunes podia perfeitamente ser um concorrente.
Efetivamente, José Silvano já se convenceu de que, a não acontecer nenhum cataclismo, Adão Silva será o primeiro nome do distrito a integrar a lista de deputados, seja no 1º lugar da lista, seja no 2º. Tendo em conta o fiasco dos nomes que encabeçaram as listas do PSD nas últimas duas eleições – 2009 e 2011 -, ambos vindos de fora do distrito (ainda que Francisco Viegas aqui tivesse nascido), é muito provável que Passos Coelho, que já reconheceu publicamente o erro de casting do cabeça de lista escolhido por si em 2011, não queira arriscar novamente num estranho ao distrito. E nesse caso, no distrito, o nome de Adão Silva parece imbatível depois do papel que tem vindo a desempenhar no PSD, a nível nacional, nas questões da Segurança Social.
Sendo assim e na melhor das hipóteses, José Silvano só conseguirá os seus objetivos se ele for o segundo da lista, o que será muito mais fácil de conseguir depois de Jorge Nunes se ter posto fora da corrida, ao ser eleito para a Comissão Diretiva do Programa Operacional do Norte 2020.

Henrique Capelas e o poder da maçonaria

Além do presidente da CCDRN, por inerência, e do representante dos autarcas, o terceiro elemento a fazer parte desta Comissão é o antigo diretor do Centro Hospitalar do Nordeste Transmontano, Henrique Capelas, que foi escolhido pelo próprio governo.

in:mdb.pt

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