Número total de visualizações do Blogue

Pesquisar neste blogue

Aderir a este Blogue

Sobre o Blogue

SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 23 de março de 2015

Vilarinho de Agrochão confecciona folar à moda antiga

A duas semanas da Páscoa já cheira a folar no Nordeste Transmontano. Esta iguaria típica desta época festiva tem vindo a ganhar peso na economia da região com as tradicionais feiras que levam as populações a transformar centenas de quilos de farinha em folar.
Este fim-de-semana foi a vez de Vilarinho de Agrochão, no concelho de Macedo de Cavaleiros. Antes do certame Isabel Sá, uma das participantes, meteu as mãos na massa para confeccionar este produto. “Já estou casada há 31 anos e já os fazia desde solteira, para aí há 35 anos que faço folar. Aprendi com a minha mãe. Todos os anos desde que faço a Feira do Folar faço 50 para a feira e depois ainda faço mais 30 ou 40 para a Páscoa. Já parti os ovos, já aqueci o azeite, preparo o fermento ligeiro e o sal, já tenho a água quente, e depois começa-se a amassar”, conta esta habitante de Vilarinho de Agrochão. Depois de a massa estar pronta fica a levedar durante cerca de uma hora e meia. Depois é partida e metida nas formas untadas com azeite ou banha de porco e alternada com camadas de carne de porco e fumeiro. De seguida repousa mais meia hora e é tempo de acender o forno. 
Isaura Reis confessa que a lenha utilizada tem influência no sabor do folar. “Utiliza-se a lenha do monte, que é as estevas, urzes e lenha de oliveira, que é a melhor para fazer o folar. Interfere no sabor do folar, porque há lenhas que não são tão próprias. Fica de melhor qualidade. O forno tem uma pedra lá atrás, quando está completamente branca varre-se o forno, experimenta-se por baixo com farinha e quando a farinha não queimar metem-se os folares, que ficam a cozer entre uma hora e meia a duas horas”, acrescenta Isaura Reis. 
A tradição de confeccionar o folar é o tema do Raízes desta semana. 
Pode ouvir a reportagem em Vilarinho de Agrochão, no concelho de Macedo de Cavaleiros, hoje na Brigantia depois das notícias das cinco da tarde e ler na edição desta semana do Jornal Nordeste. 

Escrito por Brigantia

Sem comentários:

Enviar um comentário