quarta-feira, 22 de abril de 2015

Alegações finais do caso dos escravos de Alfândega da Fé foram adiadas

Foram adiadas as alegações finais no caso em que um homem é acusado de tráfico de pessoas em Alfândega da Fé marcadas para ontem à tarde, no tribunal de Bragança.
A defesa pediu uma avaliação psíquica do de José Castilho, depois de o acusado se ter sentido mal durante a passada semana. 
De acordo com a defesa, o arguido terá caído no estabelecimento prisional. Para já o requerimento foi indeferido pelo colectivo de juízes que está a julgar o caso no Tribunal de Bragança. 
Também o procurador que acompanha o caso negou o pedido para ser realizada uma perícia, apesar de reconhecer no acusado fenómenos de eventual inimputabilidade. Pois de acordo com o procurador o indivíduo apresentou no julgamento uma postura lúcida e capacidade de se situar no tempo e no espaço, bem como demonstrou consciência ética, negando a autoria dos casos. 
O agricultor é acusado de cinco crimes de tráfico de pessoas e incorre numa pena de prisão entre três a dez anos. 
José Castilho, de 44 anos, é acusado de recrutar e manter sob trabalho escravo cinco pessoas durante seis anos, entre 2008 e Junho de 2014, altura em que foi detido pela Polícia Judiciária, estando desde então em prisão preventiva no estabelecimento Prisional de Bragança. 
As alegações finais estão agora agendadas para o próximo dia 14 de Maio no Tribunal de Bragança. 

Escrito por Brigantia

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