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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

domingo, 19 de abril de 2015

Bragança - Graça Morais quer entrada gratuita para jovens no Centro de Arte

A pintora Graça Morais exortou hoje a Câmara de Bragança a abrir gratuitamente aos jovens as portas do Centro de Arte Contemporânea de que é madrinha na cidade que durante três dias lhe prestou homenagem.
Uma conferência sobre a vida e obra da artista transmontana, com "amigos" de Lisboa, marcou hoje o último dia do Palst&Cine, o festival que envolveu a comunidade de Bragança, desde escolas a instituições, a fazer arte a partir da obra da homenageada.

Graça Morais aproveitou a ocasião para expressar o "sonho" de que "os jovens até uma certa idade pudessem entrar de graça" no Centro de Arte Contemporânea que há seis anos proporciona a Bragança exposições da pintora e de artistas consagrados nacionais e internacionais.

"Gostava imenso que os jovens que vão a passear na rua, que vêm à praça, que digam apetece-me ir ver a pintura da Graça ou deixa-me ver o que é que há aqui, comecem a sentir a necessidade de entrar no centro de arte, e é muito mais fácil entrarem sem terem de comprar bilhete", afirmou.

A pintora lembrou que também ela entrou em museus, "sobretudo, em Inglaterra, até aos 25 anos, de graça e ficava muito contente porque era como se fosse o museu a convidar a entrar".

O presidente da Câmara de Bragança, Hernâni Dias, ouviu o desafio e respondeu depois aos jornalistas que "a recetividade é total para medidas como esta", porém defendeu que "os jovens já têm medidas excecionais" no acesso a este equipamento como as visitas em grupo das escolas.

A entrada no Centro de Arte Contemporânea Graça Morais é gratuita ao domingo para todo o público e, para já, esta deverá continuar a ser oferta, segundo o presidente da Câmara.

Um painel de sete historiadores, artistas e pensadores falou hoje sobre a vida e a obra da pintora com fortes raízes na aldeia transmontana do Vieiro, Vila Flor, no distrito de Bragança, em que sobressai a natureza, a rudeza do campo, as mulheres, mas também "cosmopolita", com trabalhos como a história trágico-marítima e outras temáticas do mundo.

As historiadoras Ana Marques Gastão e Raquel Henriques da Silva estão a desenvolver um trabalho para "projetar além dos horizontes" nacionais a obra da artista sobre quem o escritor António Mega Ferreira já escreveu dois livros.

O presidente do Tribunal de Contas, Guilherme de Oliveira Martins, descobriu Graça Morais quando foi Ministro da Educação e a integrou no grupo de artistas que levou às escolas para que os jovens pudessem tomar contacto com a arte.

Graça Morais tem obra desde Bragança a Moscovo, nomeadamente ao nível da arte pública em painéis de azulejos.

Estudou em Paris e os seus trabalhos já correram mundo, em exposições individuais ou coletivas, de Macau aos Estados Unidos da América.

Mas regressa sempre "ao seu Vieiro", como sublinhou o historiador José Luís Porfírio do painel de convidados de que fizeram parte também o pintor moçambicano Roberto Chichorro e o mestre Cruzeiro Seixas, dois artistas homenageados em edições anteriores do Plast&Cine, que homenageia artistas plásticos da lusofonia vivos com base no desenvolvimento cultural da cidade que acolhe o evento.

Cruzeiro Seixas lamentou que "outros artistas portugueses não tenham espaços" como o de Graça Morais em Bragança, e considerou "inexplicável que os painéis de Almada Negreiros na gare marítima (Lisboa) estejam fechados ao público".

Agência Lusa

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