O realizador Tiago Pereira, talvez o maior difundidor atual da música tradicional portuguesa, passou 10 dias em Trás-os-Montes.
Encontramo-lo a filmar as aldeias de Vinhais, para mais um episódio do programa, outrora de rádio, agora também de televisão (RTP2), O Povo Que Ainda Canta.
Nesta primeira temporada, 4 dos 26 dos programas são dedicados só à região, conforme o próprio nos conta.
Tiago Pereira começou a filmar em Trás-os-Montes, no Planalto Mirandês, de onde nasce o documentário “11 burros caem no estômago vazio”. Surrealismo popular, que acabaria por ganhar o prémio Doc Lisboa de 2006.
Uma história complicada de contar, segundo o realizador.
O material, já o tinha. E com ele gravado, nasce uma história que se conta sozinha.
Foi aí que conheceu Adélia Garcia, nascida e criada em Caçarelhos, no concelho de Vimioso, que teve direito a um episódio inteiro de O Povo Que Ainda Canta.
Mas foi em março de 2011, com a gravação do vídeo Sinfonia Imaterial, gravado para o INATEL, que se iniciam quatro anos arduamente dedicados à música popular e a quem lhe empresta a voz.
A juntar às experiências anteriores, nasce um estilo “Tiago Pereira”, que chega à televisão 45 anos depois dos trabalhos de Michel Giacometti .
“Eu sou o Tiago Pereira, e filmo velhinhas”, disse uma vez o realizador, que sem preocupações etnográficas ou antropológicas, recolhe os repertórios do povo com enfoque no lado humano.
Entrevista com Tiago Pereira, que recentemente passou por Trás-Os-Montes. A primeira temporada televisiva de O Povo Que Ainda Canta tem reservados 4 episódios à região. O de Vinhais, tudo indica, chega à televisão dia 14 de maio.
O realizador, que vive 288 dias fora de Lisboa, da sua casa, e filma velhinhas em sítios inusitados, com a promessa de assim nos dar o universo.
Escrito por ONDA LIVRE
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