![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-v11BXRrgksfhyphenhyphenmhhvfSJceKk6BllmqGPYwYBwAoA_FTtsB5vvIkUNsJ50SgNkAGGh3IASfYcAeygF9nxMvP-K7EvZcO1N-YyPY8EiVoGYwvlfoBKY_wOkMQ7-jnMHKzDaJP8MKM3Sx6g/s400/18789_1125646224118894_6283351935978978949_n.jpg)
Anos sessenta. Uma aldeia transmontana - Vilarelho da Raia. Uma linha imaginária, aqui e ali assinalada por um marco – a raia.
Dois regimes fechados, autoritários, repressivos e violentos. De ambos os lados vidas agrilhoadas, presas numa lavoura insuficiente. O contrabando e a emigração ilegal para França desafiam as leis e as autoridades e resgatam um pedaço da liberdade reprimida.
Quatro rapazes disputam o amor da filha de um contrabandista da terra, dividida entre a sua grande paixão, o Tonho Doze, moço de famílias pobres, e o amor e respeito pelos pais que sonham em casá-la com o menino rico da aldeia. Nesta luta o ciúme é levado às suas piores consequências, culminando numa misteriosa morte.
A par dos amores e desamores, o jogo do gato e do rato entre guardas-fiscais, carabineiros e contrabandistas, propiciando-nos um olhar sobre os meandros do contrabando, sobressai no dia-a-dia da povoação como algo que faz parte das vidas das suas gentes, naturalmente, sem o estigma do crime.
O quotidiano da aldeia, afinal o grande protagonista, à noite na raia e de dia na lavoura, é retratado com pormenores minuciosos e deliciosamente realistas que nos transportam para os lugares, o tempo e as gentes, no que de melhor e pior nelas há, fazendo-nos percorrer a trama como se a tivéssemos testemunhado.
Livro à venda no "El Corte Inglés" e nas livrarias Bulhosa ou por encomenda para: venancio.d.goncalves@gmail.com
Sem comentários:
Enviar um comentário